Diferentemente do que se verifica no Paraná, onde a recuperação de áreas atingidas por vazamentos de óleo da Petrobras está a cargo apenas do Estado, por meio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, no Rio de Janeiro os trabalhos de remediação estão sendo acompanhados pelo Ibama, além de serem supervisionados pela Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema). Enquanto o Ibama se concentra no monitoramento da Área de Proteção Ambiental de Guapimirim, intensamente atingida pelo grande acidente de janeiro de 2000 (derramamento de cerca de 1,3 milhão de litros de óleo na Baía de Guanabara), a Feema trata da recuperação de outras áreas, em convênios com universidades e com a própria Petrobras. De acordo com a assessoria de Comunicação do Ibama em Brasília, dois acidentes da Petrobras que resultaram em vazamento de óleo, no Rio de Janeiro, estão sob auditoria. - A recuperação da área de Guapimirim tem sido lenta, muitos pescadores nos relatam que ainda encontram resíduos de óleo no fundo das águas, diz um assessor do Ibama. Mas a assessora da presidência da Feema, Cynthia Marques Amendola, assinala que a recuperação dessa área, em certos pontos, foi até rápida. - Percebemos que o meio ambiente reagiu bem, que o impacto não foi tão grande quanto pensávamos em princípio, conclui.