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incêndios florestais
2007-08-24
Fogo já destruiu área de 2,5 mil dos 33 mil hectares; governador do DF decretou estado de calamidade pública no local

No Parque Nacional do Itatiaia, entre Rio e Minas Gerais, vento forte e a vegetação seca favoreceram a propagação do fogo

Com vários focos de incêndio desde o começo desta semana, o Parque Nacional de Brasília já teve, até a noite de ontem, 2,5 mil hectares dos seus 33 mil devastados. Além dele, no Itatiaia, entre Rio e Minas Gerais, o fogo já destruiu pelo menos 500 hectares -um hectare equivale a 10 mil m2.

Em Brasília, a área atingida equivale a cerca de 10% do parque, que costuma ter áreas queimadas no período de seca e baixa umidade. Devido ao incêndio, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), decretou estado de calamidade pública no parque.

Dois homens que trabalham em chácaras vizinhas ao parque são os principais suspeitos pelo início do incêndio. Eles teriam colocado fogo em folhas secas. Ambos foram presos ontem. Se ficar comprovada a responsabilidade dos suspeitos, eles podem pegar até quatro anos de prisão, além de pagar uma multa no valor de R$ 500 por hectare queimado.

O incêndio no Parque Nacional do Itatiaia foi controlado na parte do sul fluminense. Em Minas Gerais ainda há alguns focos próximos de encostas que, segundo o Ibama, devem ser extintos hoje. O incêndio se iguala ao que houve em 2001 e chega a 10% do maior da história do parque, em 1988, segundo seu diretor, Walter Behr.

O primeiro foco foi localizado no vale do Aiuruoca, em Minas Gerais, na terça-feira. Segundo o Ibama, esse tipo de incêndio costuma ser provocado por queimadas para pastos de gado. Pelo menos 300 hectares da parte fluminense foram atingidos, de acordo com o Corpo de Bombeiros de Rezende. A distância entre os focos dificultou o trabalho dos brigadistas e o cálculo da extensão total da área atingida.
O vento forte e a vegetação seca favoreceram a propagação do fogo e dificultaram os trabalhos dos brigadistas. Duas equipes farão um sobrevôo na região hoje para conferir se há algum novo foco. A parte do parque em Minas estava sendo controlada por homens do PrevFogo/Ibama. No início da noite de ontem ainda existiam alguns focos que, segundo os bombeiros, não apresentavam tanto risco porque terminariam numa encosta.

No vôo de hoje poderá ser calculada com maior precisão a extensão da área destruída. Como os focos estavam muito distantes uns dos outros, houve maior dificuldade para apagar as chamas e foi preciso o trabalho conjunto de homens da PrevFogo/Ibama, do Corpo de Bombeiros de Rezende, Rio de Janeiro e da Academia Militar das Agulhas Negras.

Ontem à tarde, mesmo com duas aeronaves-tanque com capacidade total para transporte de 4.500 litros d'água, que ajudariam no resfriamento e diminuição das linhas de fogo que ainda atingem o parque em sua parte mineira (cabeceiras do rio Aiuruoca e Serra Negra), os homens do Ibama não conseguiram apagar todos os focos existentes.

Também em Minas, o Parque Nacional da Serra do Cipó, em Santana do Riacho (90 km de BH), foi atingido no último domingo por um incêndio que destruiu pelo menos 2.000 do seus 33.800 hectares. A área de preservação ambiental da reserva foi atingida.

(Folha de S.Paulo, 24/08/2007)


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