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UCS discute crescimento dos orgânicos
2007-08-23
Caxias do Sul - A certificação de produtos orgânicos foi um dos temas abordados na terça-feira, durante o 2º Encontro Caxiense para o Desenvolvimento da Agricultura Orgânica Sustentável, realizado no teatro da Universidade de Caxias do Sul (UCS).
No Rio Grande do Sul, 18% da produção orgânica é certificada por empresas privadas de auditoria e outros 65% passam por sistema participativo de garantia. O restante não passa por nenhum tipo de controle externo.
O sistema participativo de garantia é um projeto que foi criado aqui no Sul e já é utilizado em países como Peru e Canadá. O sistema funciona com avaliação de certificação por grupos formados por produtores, técnicos e consumidores de uma região, que avaliam a produção de outra.
A certificação é uma garantia de que o alimento é produzido dentro de normas específicas. No entanto, com a entrada em vigor da lei que regulamenta esse tipo de produção, o alimento que não tiver certificação não poderá ser chamado de orgânico. A lei é de 2003, mas deverá ser sancionada no fim de setembro. Antes, deve passar por uma consulta pública internacional.
- Isso é a aceitação da lei brasileira pelos outros países. Eles podem concordar ou não com a certificação feita aqui - pondera o palestrante Leandro Venturini, técnico da ONG Centro Ecológico, que assessora a Rede Ecovida de Agroecologia na Serra.
Para ele, essa é uma discussão que existe há tempo no país, embora só agora esteja ganhando maior visibilidade.
- Os casos que não têm certificação é porque o mercado não exige, desenvolveu confiança no produtor - ilustra.
O encontro
- Cerca de 500 pessoas, entre produtores, estudantes, veterinários, consumidores e técnicos, participaram do encontro, realizado segunda e terça-feira no UCS Teatro. Além da certificação, foram discutidas ações a serem implantadas para garantir a produção de alimentos orgânicos de qualidade, seu valor nutricional, biocombustíveis, manejo de solo e água.
- O evento foi promovido pela prefeitura por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Semma), Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, Fundo Municipal do Meio Ambiente e UCS.
(Pioneiro, 23/08/2007)
No Rio Grande do Sul, 18% da produção orgânica é certificada por empresas privadas de auditoria e outros 65% passam por sistema participativo de garantia. O restante não passa por nenhum tipo de controle externo.
O sistema participativo de garantia é um projeto que foi criado aqui no Sul e já é utilizado em países como Peru e Canadá. O sistema funciona com avaliação de certificação por grupos formados por produtores, técnicos e consumidores de uma região, que avaliam a produção de outra.
A certificação é uma garantia de que o alimento é produzido dentro de normas específicas. No entanto, com a entrada em vigor da lei que regulamenta esse tipo de produção, o alimento que não tiver certificação não poderá ser chamado de orgânico. A lei é de 2003, mas deverá ser sancionada no fim de setembro. Antes, deve passar por uma consulta pública internacional.
- Isso é a aceitação da lei brasileira pelos outros países. Eles podem concordar ou não com a certificação feita aqui - pondera o palestrante Leandro Venturini, técnico da ONG Centro Ecológico, que assessora a Rede Ecovida de Agroecologia na Serra.
Para ele, essa é uma discussão que existe há tempo no país, embora só agora esteja ganhando maior visibilidade.
- Os casos que não têm certificação é porque o mercado não exige, desenvolveu confiança no produtor - ilustra.
O encontro
- Cerca de 500 pessoas, entre produtores, estudantes, veterinários, consumidores e técnicos, participaram do encontro, realizado segunda e terça-feira no UCS Teatro. Além da certificação, foram discutidas ações a serem implantadas para garantir a produção de alimentos orgânicos de qualidade, seu valor nutricional, biocombustíveis, manejo de solo e água.
- O evento foi promovido pela prefeitura por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Semma), Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, Fundo Municipal do Meio Ambiente e UCS.
(Pioneiro, 23/08/2007)
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