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2007-08-20
A proliferação de plantas aquáticas conhecidas como marrequinhas, após o fechamento do lago de Itá, em 1999, assustou os moradores da região e o consórcio responsável pela construção da hidrelétrica. Isso porque elas impedem a passagem de luz e a oxigenação da água, tornando-a ácida. E acidez significa risco de corrosão da estrutura da barragem e das turbinas.

Como um tapete verde estava tomando conta do lago, a Tractebel implantou um sistema de controle mecânico das plantas denominadas macrófitas e realizou uma campanha educacional para reduzir a contaminação dos afluentes por material orgânico. De acordo com o professor da UFSC Evoy Zaniboni Filho, a proliferação de macrófitas indica alta carga de material orgânico na água. As macrófitas se desenvolvem em locais com abundância de nutrientes e funcionam como filtro. Só que elas precisam ser mantidas sob controle, para não ocupar grandes áreas. Também necessitam de retirada, pois quando morrem, os nutrientes voltam para a água, poluindo-a novamente.

Uma das novidades observadas pelos pesquisadores do Lapad é que as macrófitas servem para alimentação, reprodução e proteção dos peixes.
Zaniboni, que é doutor em ciências, nas áreas de ecologia e recursos naturais, disse que foi observado o aumento do volume de peixes no lago em 2006. Foi então que os pesquisadores descobriram que as marrequinhas funcionavam como berçário para peixes.

Em setembro, o laboratório iniciou uma pesquisa para verificar a composição dos bancos de marrequinhas e as espécies de peixes encontradas neles.
Mensalmente, são realizadas coletas com redes e peneiras, para avaliar a quantidade de peixes e as espécies existentes.

“Vamos verificar que espécies estão utilizando as macrófitas e comparar com outras regiões”, diz a doutouranda em ecologia pela UFSC, Samara Hermes Silva. Entre as espécies encontradas estão lambari, tuvira, piranha, traíra e peixe-rei. As piranhas e palometas são carnívoras e assustam os moradores da região. Mas elas representam somente 2% das 98 espécies encontradas nos lagos.

(A Notícia, 20/08/2007)



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