A Petrobras e as s petroleiras estatais chilena Enap e a chinesa Sinopec formaram um consórcio para propor ao Equador a exploração de um campo na floresta da Amazônia com reservas de um bilhão de barris de petróleo.
As companhias apresentaram um contrato de serviços específicos à estatal Petroecuador para o desenvolvimento do campo de Ishpingo-Tambococha-Tiputini (ITT), localizado na província de Orellana (sudeste), e dentro do Parque Nacional Yasuní, afirma o jornal El Comercio de ontem (19/08).
A reportagem afirma que o contrato de serviços específicos considera que o petróleo e os ativos são de propriedade do Estado, enquanto que o consórcio investirá pelo menos 65 milhões de dólares na primeira etapa de estudos ambientais e confirmação de reservas.
O governo do Equador acredita que o campo ITT pode gerar 700 milhões de dólares anuais e, dentro de seu plano ambientalista, deixou em aberto a possibilidade de que a comunidade internacional conceda 350 milhões por ano para manter o petróleo sob a terra.
A Petroecuador também mostrou interesse que a PDVSA da Venezuela, com a qual já mantém várias alianças estratégicas, participe na exploração do ITT.
O Equador é o quinto produtor sul-americano de petróleo. No primeiro semestre de 2007 produziu uma média de 506.000 barris por dia (50,3% a cargo da Petroecuador), dos quais exportou 65,8%.
(AFP, 19/08/2007)