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2007-08-20
Mais de 20 mil plantas diferentes, mil espécies de aves, 250 de mamíferos. O patrimônio da Mata Atlântica não está a salvo. Segundo os ambientalistas, os acampamentos e assentamentos da reforma agrária no Nordeste, instalados cada vez mais perto e até mesmo dentro das áreas de proteção, ameaçam a mais devastada floresta do país.

Os impactos ambientais são evidentes. “Essas populações que são assentadas têm como única opção de geração de riqueza vender ou explorar a floresta e acabam levando à degradação destes remanescentes naturais”, explica o ambientalista Marcelo Tabarelli.

A mata é o quintal das 85 famílias do assentamento Pacas, em Murici (AL). Elas preparam o roçado queimando as árvores, como acontece há muitas gerações. No entorno de uma estação ecológica, estão dois assentamentos e três acampamentos, num total de dois mil moradores. “Essa reserva vai acabar em um espaço de tempo muito curto”, diz uma antropóloga.
 
Em União dos Palmares (AL), 100 famílias esperam a divisão dos lotes. O problema é que, dos 2,5 mil hectares do assentamento na Fazenda Santa Maria, 1,5 mil são mata densa, protegida por lei.
 
Conflito
O assentamento Laranjeiras, em Tamandaré (PE), virou símbolo dos conflitos entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Uma agrovila foi construída em uma área de preservação permanente, perto da nascente do riacho que abastece a cidade. A queda de braço entre o Incra e o Ibama acabou no Ministério Público Federal, que determinou a remoção das famílias e a demolição das casas. “O Incra e o Ibama, órgãos submetidos ao mesmo poder, dentro do Executivo, deveriam ter atividades mais coordenadas, de tal forma que os assentamentos que fossem previstos respeitassem a legislação ambiental”, afirma o procurador da República em Pernambuco, Marcos Costa.
 
Parceria
Diante da devastação, os dois órgãos reconhecem que é preciso agir em parceria. “Nós estamos trabalhando juntos lá na ponta. O que precisa mais é a estrutura do estado brasileiro para efetivar a política pública do desenvolvimento sustentável”, acredita Rolf Hackbart, presidente do Incra. “Nós precisamos agora que a reforma agrária se consolide mais do que uma solução social, como uma solução ambiental”, diz João Arnaldo, do Ibama de Pernambuco.

(G1, 19/08/2007)


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