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contaminação com agrotóxicos
2007-08-17
O setor agrícola brasileiro é dono de uma marca não tão conhecida, porém altamente elogiável. Quando o assunto é reciclagem de embalagens de agrotóxicos, o país é referência mundial. Fruto de uma união entre agricultores, indústrias, cooperativas e poder público, o feito também tem no amparo legal um de seus responsáveis diretos, por meio de uma lei federal que estipula responsabilidades para cada setor.

Hoje, pelo terceiro ano consecutivo, ocorre o Dia Nacional do Campo Limpo, que visa chamar a atenção para este trabalho e aumentar a conscientização sobre sua importância. De acordo com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), o índice de recolhimento no Brasil é o maior do mundo - entre 90% e 95%. De cada cem embalagens com agrotóxicos que saem das indústrias ou revendedoras, pelo menos 90 são recicladas.

Diretor-presidente do instituto - que tem sede em São Paulo e reúne 68 fabricantes - , João Cesar Rando aponta os números de países como os Estados Unidos, onde apenas 20% dos produtos são retirados da natureza, a França, cerca de 40%, e a Alemanha, aproximadamente 60%, como comparativos que demonstram a eficiência nacional. O Rio Grande do Sul está dentro da média brasileira.

No Estado, existem oito centrais de recebimento de embalagens, espalhadas por diferentes regiões. Uma delas é a Associação das Revendas do Centro do Rio Grande do Sul (Aracergs), com sede em Santa Cruz do Sul. De acordo com o tesoureiro da entidade, Elvio Bordignon, em pouco mais de três anos já foram retirados de lavouras e florestas cerca de 1 milhão de embalagens primárias (que têm contato direto com o agrotóxico).

As 35 empresas que participam do projeto pagam a mensalidade de R$ 150, cada uma, à Aracergs, que se responsabiliza pela destinação dos produtos à reciclagem. O material é deixado pelos agricultores nas revendas ou diretamente levados por eles até o depósito da associação. As ações seguem normas da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

Localizada em Passo Fundo, a Associação de Cooperativas, Revendas e Distribuidores de Insumos Agrícolas (Cinbalagens-Aria) é a maior central do Estado. Pelas três prensas da entidade, que tem seu depósito situado na localidade de São João da Bela Vista, passam mensalmente cerca de 80 toneladas de embalagens.

Ex-secretário municipal de Agricultura, Gilberto Gomes é hoje o responsável técnico da central passo-fundense, que atende cerca de 180 municípios. Após ser prensado e amarrado, todo o material é enviado para empresas de São Paulo e do Rio de Janeiro, seguindo orientações do Inpev. Lá, as embalagens contaminadas são incineradas, enquanto as demais são destinadas à reciclagem final.


A campanha
- O Dia Nacional do Campo Limpo ocorre hoje em 95 centrais de recebimento de embalagens de 21 Estados brasileiros. No Rio Grande do Sul será em Alegrete, Capão do Leão, Giruá, São Luiz Gonzaga, Dom Pedrito, Passo Fundo e Vacaria.
- A principal atividade é a abertura das centrais para visitação da comunidade. Também ocorrerão palestras educativas.
Por que é importante reciclar
- Uma embalagem de agrotóxico, se deixada na natureza, leva mais de cem anos para se decompor.
- Antes de levar qualquer embalagem de agrotóxico para a reciclagem, é necessário que o agricultor faça a tríplice lavagem, que nada mais é do que lavar três vezes, com água limpa, o recipiente, para retirar as sobras do produto. Essa água deve ser reaproveitada no pulverizador.
- A recomendação é de que os produtores busquem orientação diretamente com o Inpev, que saberá orientar sobre a central de recolhimento mais próxima. Informações: (11) 3069-4400 e pelo site www.inpev.org.br.

(Por Cleber Bertoncello, Zero Hora, 17/08/2007)

 
 


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