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2007-08-16
O governo boliviano anunciou nesta quarta-feira (15/08) que recorrerá a todos os organismos internacionais para tentar frear o projeto brasileiro de construção de duas usinas hidrelétricas no rio Madeira se fracassar o diálogo mantido atualmente com Brasília.

"Vamos esperar até esgotarem-se todas as possibilidades de diálogo", disse, em entrevista coletiva em La Paz, o vice-ministro boliviano da Biodiversidade, dos Recursos Florestais e do Meio Ambiente, Juan Pablo Ramos.

O dirigente ressaltou, no entanto, que a Bolívia está disposta a apelar perante "todas as instâncias internacionais" se o Brasil não permitir a realização, "em um marco de confraternização", de estudos conjuntos sobre os possíveis impactos ambientais que as represas terão em território boliviano.

O governo do presidente Evo Morales já expressou reiteradas vezes sua preocupação pelas conseqüências "ambientais, econômicas e sociais" que a construção das hidrelétricas pode gerar.

O projeto, considerado estratégico pelo Brasil, prevê que as usinas sejam erguidas no fronteiriço Rio Madeira. O país aspira gerar com a iniciativa 6.450 megawatts, equivalentes a quase 8% da demanda nacional.

Ramos detalhou nesta quarta que o assunto das represas será o tema central da reunião que será realizada em Brasília na próxima semana entre o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e seu homólogo boliviano.

Além disso, o vice-ministro Ramos explicou que técnicos de ambos os países se reunirão em breve na Bolívia para analisar o projeto, assim como já o fizeram há duas semanas em São Paulo.

Amorim afirmou recentemente que, apesar das críticas da Bolívia, a construção das represas ocorrerá sem consultas prévias.

"O Brasil continua com o processo" para instalar as hidrelétricas, declarou Ramos, que acredita que o projeto deveria ser paralisado até a Bolívia elaborar seus próprios estudos.

Segundo Juan Carlos Alurralde, assessor do Vice-Ministério da Biodiversidade, os relatórios dos próprios técnicos brasileiros mencionam alguns riscos para o território boliviano, como a sedimentação excessiva que pode derivar em inundações.

O governo boliviano também considera que com as represas haverá menos peixes no departamento (estado) de Pando, fronteiriço com o Brasil, e que o potencial hidrelétrico do país andino será gravemente afetado.

(Efe, 15/08/2007)



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