Levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicou 8,6 mil focos de incêndio no Brasil, no período de 1º a 13 de agosto.
Até o fim da tarde de domingo, eram 6,3 mil focos em área florestal. Os focos de fogo são basicamente associados às queimadas, que são feitas com finalidade agrícola. A prática é usual para limpar os terrenos onde serão plantadas as novas safras. O problema é que, nesta época, a vegetação está ressecada em grande parte do país, devido à escassez de chuva. Com o solo seco, o fogo se alastra rapidamente e muitas vezes sai de controle, atingindo reservas ambientais.
Além do perigo para as áreas de floresta, a fumaça das queimadas fica tão densa nesta época que causa grave restrição de visibilidade nas estradas e nos aeroportos. Ontem, a visibilidade no Aeroporto de Porto Velho (RO) baixou para 1,6 mil metros por causa da fumaça.
A maior concentração de focos ocorre na região que se estende de Rondônia, sul do Pará e do Maranhão, cobrindo todo o Tocantins e o centro-norte de Mato Grosso.
(Diário catarinense, 15/08/2007)