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petrobras
2007-08-15

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse nesta terça-feira(14/08) que a empresa pretende ser uma das cinco maiores do mundo – "e uma das preferidas" – em energia integrada, até 2020.

“Vamos disputar com o setor privado, porque nós não precisamos do apoio do governo para competir. Evidentemente que, quando afetarmos os interesses privados, seremos acusados de estatistas. Paciência – nós estamos agindo como empresa competitiva, em um ambiente competitivo, definido pela Lei do Petróleo”.

Em seminário sobre os dez anos da Lei 9.478, conhecida como Lei do Petróleo, que abriu a exploração a outras empresas, antes proibidas de competir com a Petrobras, Gabrielli disse que a lei tornou a estatal mais competitiva ao "reduzir privilégios".

Para ele, o fato de estatal não se traduz automaticamente em vantagens na competição, pois a empresa sofre uma série de restrições. “O setor privado não tem que responder a 48 auditorias do TCU [Tribunal de Contas da União] em três meses nem tem que ser submetido a interrogatórios enormes para poder ter refinaria nos Estados Unidos”, comparou..

Já o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, criticou a possibilidade de o setor petrolífero ser dominado pela estatal, principalmente na área petroquímica. “A Petrobras está centralizando e isso precisa ser discutido, em nível de Congresso. A Petrobras tem mais participação hoje do que em 1992. Tem 40% da maior empresa, que é a Brasken, e agora comprou a Suzano. Então, ela domina em percentual o mercado petroquímico", afirmou.

Segundo Vieira, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ligado ao Ministério da Justiça., poderia ser chamado a opinar no caso do setor petroquímico: “O Cade não apenas precisa ser um instrumento para a proteção do consumidor, mas também precisa cuidar da concentração econômica, para não inibir os novos investidores”.

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno, também defendeu uma atuação mais firme do Cade e propôs maior liberalização do setor petroquímico. Os avanços nos últimos dez anos, disse, foram muito tímidos. “Acho que deveria haver um impedimento do crescimento da Petrobras na área de refino, para que outras empresas entrem no mercado. O governo deveria fazer políticas públicas para gerar mais competição", acrescentou.

(Por Vladimir Platonow, Agência Brasil, 14/08/2007) 
 


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