A Empresa de Electricidade e Águas de Cabo Verde (ELECTRA) foi condenada pelo Ministério do Ambiente e Agricultura a pagar uma coima de 600 mil escudos cabo-verdianos (cerca de 5,5 mil euros) por ter descarregado, sem autorização, águas residuais em duas praias na capital cabo-verdiana, noticiou segunda- feira (13/08) a imprensa local.
O jornal electrónico "a semanaonline" diz que processo de contra- ordenação foi instaurado há cerca de duas semanas por a empresa estatal ter realizado sem licenciamento duas descargas de águas residuais a 24 e 25 de Abril último na zona do Palmarejo, onde se situam duas das mais frequentadas praias da capital cabo-verdiana, Prainha e Quebra Canela. Ao fazer estas duas descargas na zona do Palmarejo, onde está localizada a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), a ELECTRA violou a lei, incorrendo numa contra-ordenação punível com coima até milhão de escudos cabo-verdianos (cerca de 11 mil euros).
Em Junho deste ano, as praias de Quebra Canela e Prainha voltaram a ser interditadas a banhistas pela Delegacia de Saúde da Praia, devido à detecção de uma quantidade significativa de bactérias coliformes fecais na água do mar. Suspeita-se também que esta contaminação tenha sido originada por descargas de águas residuais da ELECTRA, o que está a ser investigado pelas autoridades para apurar as responsabilidades e punir os responsáveis por este caso de poluição ambiental.
(
Pana, 13/08/2007)