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biodiesel
2007-08-14
A produção de biodiesel em Mato Grosso poderá dar um salto de mais de 400% e chegar a 1,2 bilhão de litros até o final do próximo ano, caso todos os projetos sejam mantidos e novos investimentos para a implantação de usinas sejam aportados ao Estado. A previsão é do professor do Departamento de Química e pró-reitor de Pesquisas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Paulo Teixeira, ao fazer ontem o lançamento do evento “Biodiesel BR 2007”, que será realizado no período de 18 a 20 de setembro, em Cuiabá.
      
Somado-se os R$ 40 milhões já aplicados na construção das quatro usinas de biodiesel que já estão em operação, aos R$ 70 milhões anunciados pela multinacional Archer Daniels Midland Company (ADM), Mato Grosso fechará o ano com produção de 288 milhões de litros e injeção de R$ 120 milhões neste segmento. A ADM deverá operar ainda neste ano e o projeto revela capacidade para produzir 201 milhões de litros/ano, quase duas vezes e meia a mais do que o produzido atualmente pelas quatro plantas em atividade no Estado.
     
“Os investimentos estão acontecendo e podemos afirmar que o biodiesel é a bola da vez em Mato Grosso pelas oportunidades de investimentos que o Estado oferece nesta área, com retorno certo e garantido”, afirma o secretário-adjunto de Desenvolvimento da Sicme, Rodrigues Palma.
     
Atualmente são mais de 20 projetos em andamento no Estado, sem contar os projetos individuais dos produtores.      “Temos grande potencial de produção e as nossas condições climáticas favorecem. Mato Grosso será a grande alternativa do país para investimentos em projetos de biodiesel”, frisa Palma.
     
As plantas
Mato Grosso conta hoje com quatro plantas em operação que juntas contabilizam investimentos de R$ 40 milhões e capacidade de produção de 88,96 milhões de litros/ano. No total, os investimentos das oito usinas em Mato Grosso - quatro instaladas, duas em fase de implantação e dois projetos em andamento – totalizam recursos de R$ 150,2 milhões.
     
As quatro usinas em funcionamento em Mato Grosso estão nos municípios de Barra do Bugres, Dom Aquino, Porto Alegre do Norte e Rondonópolis, sendo a primeira de propriedade da Barralcool, com investimentos de R$ 27 milhões e sede em Barra do Bugres (169 quilômetros ao médio norte de Cuiabá), com capacidade para produzir 57 milhões de litros de biodiesel por ano. É a maior do Estado em operação na atualidade e a primeira do mundo a produzir biodiesel, açúcar e álcool de forma integrada.
     
A segunda usina, a Renobrás, com sede em Dom Aquino (172 quilômetros ao sul de Cuiabá), investiu R$ 3 milhões e possui capacidade para produzir 15 milhões de litros de biodiesel/ano. A usina de Porto Alegre do Norte (1.143 quilômetros ao noroeste de Cuiabá), da Araguaçu Óleos Vegetais (investimentos de R$ 8 milhões), também pode produzir 15 milhões de litros por ano.
     
Em Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá), a Sociedade Salles Indústria está implantando uma usina com capacidade para produzir cerca de 1 milhão de litros de biodiesel por ano. Os investimentos chegam a R$ 1,5 milhão.
Além dessas plantas que já estão em funcionamento, existem mais duas em fase de implantação, sendo a primeira da ADM, em Rondonópolis, e outra em Sorriso (460 quilômetros ao médio norte de Cuiabá), esta última no valor de R$ 10 milhões e com previsão de entrar em operação ainda este ano. A capacidade instalada é de 20 milhões de litros de biodiesel/ano.
     
Cuiabá
O evento, que terá como tema “O Brasil no cenário internacional de biocumbustíveis”, irá debater a importância do biocombustível para o mundo e abordar as perspectivas deste mercado para Mato Grosso nos próximos anos.
     
Meta- Para os técnicos do governo federal, a meta de investir US$ 450 milhões no Brasil será alcançada até 2008, quando todo o óleo diesel comercializado pelos postos deverão ter adição mínima de 2% de diesel, mistura conhecida como B-2. A partir de 2013 a determinação é de que este percentual suba para 5% (B5).
     
Feito à base de mamona, soja, dendê, girassol, pinhão e outras oleaginosas, o novo combustível deverá trazer ganhos sociais, econômicos ambientais para o país, ao privilegiar a participação da agricultura familiar, gerando emprego e renda no campo, permitindo a redução das importações de diesel de petróleo e melhorando a qualidade do ar nos centros urbanos.

(24 Horas News, 13/08/2007)


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