Entre 2007 e 2009, o setor mineral projeta investir no Pará US$ 8,9 bilhões. Serão gerados mais de 32,7 mil empregos diretos, sobretudo no sudeste do Pará (16.700), nordeste do Estado e Região Metropolitana de Belém (11,6 mil) e Baixo Amazonas (4,4 mil). Com tanto dinheiro girando, os empregos indiretos se multiplicarão nas cidades de entorno, que terão a economia dinamizada também pelo incremento das compras, pelas grandes mineradoras, de micro e pequenas empresas paraenses. E o melhor: como o Pará tem minérios para pelos menos três séculos, este boom de empregos e oportunidades empresariais não será uma bolha. O interior está bombando e, ao menos nos centros minerários, seguirá aquecido por décadas.
A demanda é tão grande, e tão urgente, que a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), por meio do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) e o governo do Estado, via Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), vão executar conjuntamente um programa para capacitar trabalhadores nas funções mais prementes e de mão-de-obra escassa. De acordo com relatório do PDF, cerca de 65% do total gerado necessitarão de capacitação. Destes, 80% devem ser atendidos por trabalhadores locais. Em menos de três anos, será necessário capacitar ou treinar 17 MIL pessoas, 8.986 só em 2007.
(
O Liberal, 13/08/2007)