O projeto “Alcoa em Juruti por uma Arquitetura Sustentável” acaba de ser reconhecido durante o IV Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa, realizado pela editora Flex Eventos. A premiação, uma das mais respeitadas do setor, foi concedida a seu autor, o arquiteto Marcio Mazza, pelo trabalho que está sendo realizado em Juruti, no Oeste do Pará, onde a Alcoa está implantando um empreendimento de mineração de bauxita. O trabalho foi um dos grandes vencedores da categoria “Sustentabilidade”.
São mais de 30 edifícios que correspondem a 15 mil metros quadrados de área construída, com materiais reciclados e produzidos na região de Juruti. “O projeto arquitetônico não prevê apenas obras para o empreendimento da Alcoa. Mas, também, trabalhos contemplados pela Agenda Positiva – um conjunto de iniciativas voluntárias desenvolvidas em parceria com a comunidade e autoridades do município (Prefeitura e Câmara Municipal) para promover a melhoria de qualidade de vida da população a partir de ações imediatas nas áreas de Educação, Saúde e Infra-Estrutura”, explica Mauricio Macedo, gerente de Sustentabilidade e Assuntos Institucionais da Alcoa em Juruti.
As obras no aeroporto da cidade, Fórum Municipal e Centro de Educação Profissional do Senai já estão sendo realizadas com o uso de materiais sustentáveis, como pilaretes de concreto aparente, feitos com formas de papelão, e a utilização de madeiras certificadas da região.
“Antes de iniciarmos esse projeto, pesquisamos as características locais e discutimos com a população sobre a viabilidade dessas obras. Depois do diálogo, desenhamos todo o trabalho arquitetônico. A cidade começa a receber construções modernas e que preservam os recursos naturais”, explica Márcio Mazza, responsável pelo projeto.
Para as construções de alvenaria, foram escolhidos tijolos de terra crua feitos com matéria-prima da própria região, curados à sombra, sem a necessidade de combustão de madeira. Eles serão produzidos pelas comunidades locais, depois de treinamento específico. “Essa é uma grande contribuição da Alcoa à região, já que foram fechadas pelo IBAMA duas olarias existentes na cidade por queima ilegal de madeira”, conta Mazza.
As coberturas das construções serão de telhas onduladas, feitas a partir da reciclagem de tubos de pasta dental feitos de plástico e alumínio. Divisórias e forros também serão executados com esse material. Também serão utilizadas as tradicionais telhas de alumínio.
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Ascom Alcoa, 11/08/2007)