MAS, NA EUROPA, CONTROLE DE QUÍMICOS É REJEITADO PELO PARLAMENTO
2001-11-21
Enquanto os países mediterrâneos, do Sul da Europa e do Norte da África, lutam para diminuir a carga de poluentes no mar, o Parlamento Europeu nega aval a uma proposta que prevê o controle de substâncias perigosas. A decisão parlamentar descontentou ecologistas, mas foi aceita com entusiasmo pela indústria. O requerimento que visava ao controle de químicos foi proposto pela comissária de Meio Ambiente do Parlamento, Margot Wallström. Um dos maiores problemas na Europa é a expansão dos processo de branqueamento de papel nos últimos anos. Esses processos geram substâncias cancerígenas e mutagênicas (dioxinas). A principal resistência veio da Suécia, que se opôs especialmente à inclusão, na proposta, de substâncias produzidas em volumes inferiores a uma tonelada por ano e ao requerimento de registros formais para o uso dessas substâncias.