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mercado de carbono
2007-08-13
O esquema europeu de negociação de emissões está se defrontando com uma queda nos preços para se emitir dióxido de carbono (CO2) semelhante à ocorrida no último ano, informa um relatório publicado esta semana pelo Open Europe, grupo sediado em Londres que se opõem a uma integração tão aproximada do bloco. Com o título “O Segredo Sujo da Europa”, o documento afirma que a política climática da União Européia e o seu esquema de emissões (EU ETS) não estão funcionando. A publicação foi criticada por alguns participantes do mercado de carbono e por lobistas.

Em 2006, a o preço do carbono na União Européia (UE) entrou em colapso depois de vir à tona a notícia de que empresas teriam recebido licenças demais para emitir CO2 – as chamadas EU Allowances (EUAs) – o que enfraqueceu a estratégia de mudanças climáticas mais importante das 27 nações do bloco. É possível que o mesmo cenário se repita na segunda fase do esquema, de 2008 – 2012, afirmou o Open Europe nesta quinta-feira. O grupo solicitou a países em todo o mundo que lhes fosse permitido escolher como alcançar as pesadas metas nacionais de emissões.

“A tentativa de criar um mercado de carbono global e um ‘preço global para o carbono’ por meio de comércio dificilmente obterá sucesso”, adverte o relatório. O esquema de carbono europeu envolve grandes emissores como usinas elétricas. A partir de 2008, companhias que ultrapassarem suas metas de emissão poderão ou comprar permissões extras ou adquirir créditos de um esquema independente de negociação de carbono que funcione de acordo com o Protocolo de Kyoto. Esses créditos são gerados a partir de projetos para cortar emissões em países em desenvolvimento.

O relatório desta quinta-feira levantou a possibilidade de haver um grande estoque desses créditos, o que levaria a uma nova queda de preços na Europa. Também citou análises do Banco Mundial e da WWF – as instituições afirmam que a complementação total de permissões européias só pode ser alcançada com a importação de créditos provenientes de países em desenvolvimento. No entanto, a abundância desses créditos poderia levar a um choque no preço do carbono na UE.
, citing the University of Groningen's Professor Catrinus Jepma.

O esquema de negociação de carbono apoiado pela ONU foi um grande sucesso, afirma James Emanuel da CantorCO2e. A ONU estima que o esquema possa produzir 400 milhões de toneladas de cortes nas emissões por ano de agora até 2012 – o equivalente às emissões anuais da Espanha. “Dado o vasto volume de emissões de gases do efeito estufa que tem sido reduzido como resultado direto das negociações de emissões, é muito difícil simpatizar com com o ponto de vista do Open Europe... particularmente quando estes críticos não estão dispostos a propor uma solução mais viável para o problema”, avalia Emanuel.

O Open Europe também criticou o mercado de carbono por oferecer lucros extras aos maiores poluidores da Europa, geradores de energia – lucros que muitos analistas concordam que pode chegar a dezenas de bilhões de euros até 2012. “Muito do que é dito no relatório do Open Europe representa uma seleção restrita dos fatos para se apoiar uma conclusão motivada politicamente de que o ETS, o principal plano de política ambiental dos 27 estados membros da EU, é fracassada”, afirma Adam Nathan, um porta-voz do grupo lobista London Climate Change Services (Serviços de Mudanças Climáticas de Londres).
(Por Sabrina Domingos, CarbonoBrasil / Open Europe / Reuters, 10/08/2007)



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