Dirigentes britânicos comunicaram ao governo que o país não será capaz de cumprir os compromissos da União Européia de elevar a proporção de consumo de energias renováveis até 2020, informou a edição desta segunda-feira (13/08) do jornal The Guardian. Citando um documento interno destinado ao governo, o diário diz que o máximo que a Grã-Bretanha pode consumir até aquele período é 9%.

Os chefes de Estado e de governo europeus aprovaram na primavera (boreal) passada um plano para que as energias "limpas" representem, em 2020, 20% do consumo total da UE, ante os 7% atuais. Segundo o novo documento vazado para o jornal, elaborado pelo DBERR, Department for Business, Enterprise and Regulatory Reform, a Grã-Bretanha "conseguiu muito pouco até agora em matéria de energia renovável", e assegura que elevar sua proporção dos 2% atuais a 9% seria "um desafio".

Segundo o documento, a Grã-Bretanha vai a caminho de elevar a proporção de consumo de energia renovável a 5%. O texto diz que aumentar a proporção a 9% custaria ao país 4 bilhões de libras (5,9 bilhões de euros, 8,1 bilhões de dólares).
(AFP, 13/08/2007)