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2007-08-13
Em Portugal circulam 314 autocarros movidos a Gás Natural (GNC), um combustível «mais barato, menos poluente e que corta com a dependência do petróleo», afirmou à Lusa o vice-presidente da Associação Portuguesa de Veículos a Gás Natural.  A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) tem 255 veículos, a Transportes Urbanos de Braga tem 16, a Move Aveiro possui 3 e a Carris opera 40 - de acordo com a Associação Portuguesa Veículos a Gás Natural.

A STCP, o operador com maior número de autocarros a Gás Natural, 50% da sua frota, apresenta cinco grandes razões para este investimento em combustíveis amigos do ambiente: A redução de poluentes, a melhoria de serviço, a fiabilidade, o facto de ser combustível alternativo e um menor custo de energia por quilómetro, explicou à Lusa o responsável do Gabinete de Projectos e Estratégia, Rocha Teixeira. Esta empresa estima que os custos da exploração «são 37 por cento mais baixos por quilómetro percorrido» e que, em termos ambientais, «os 80 autocarros de última geração adquiridos este ano poupam cerca de 50 toneladas de dióxido de carbono por mês», diz aquele responsável.

A Companhia Carris de Ferro de Lisboa (Carris) também tem apostado em gás natural como alternativa ao diesel nos autocarros, tendo já a funcionar cerca de 40 viaturas, segundo Jorge Nabais, da empresa. Jorge Figueiredo, vice-presidente da Associação Portuguesa de Veículos a Gás Natural afirma que «o mundo está a atingir o pico de produção de petróleo e que será insustentável quotas de produção actuais», reforça ainda que, «o gás é mais barato e como exemplo dá uma viagem de Lisboa ao Porto por 20 euros em combustível».

O responsável da APVGN alerta para o problema de não existirem postos públicos de abastecimento de Gás, sendo o único em Braga. Diz mesmo que se houvesse mais postos de abastecimento «o público aderia, porque existe a consciência para este problema grave». As principais vantagens da utilização do Gás, segundo a APVGN, são «a emissão reduzida de partículas, a redução até 20 por cento do dióxido de carbono e de outras substâncias emitidas, mas sobretudo é uma alternativa real ao petróleo».

O vice-presidente da APVGN lembra que a Associação Nacional de Transportes Rodoviários Automóveis Ligeiros (ANTRAL), já assinou um acordo para introduzir no mercado 200 táxis movidos a gás natural. Jorge Nabais, da Carris, explica que o aumento em cerca de 65 por cento dos combustíveis nos últimos cinco anos «levou a empresa a procurar outras fontes energéticas alternativas para as viaturas».

O técnico explica que «o diesel continua a ser o combustível com melhor rendibilidade, consumo energético e maior eficiência» e que «é a força motriz mais adequada a veículos pesados», embora a tendência de futuro é para a utilização de combustíveis alternativos nos autocarros. A preocupação pela sustentabilidade e alternativas às energias fósseis convencionais (petróleo), levou a transportadora a iniciar um processo de aquisição de 20 autocarros movidos a gás em 1998, com um autonomia para 220 quilómetros.

Após a primeira experiência com gás natural, a empresa transportadora reforçou as suas carreiras com mais 20 autocarros, de última geração, movidos com este tipo de combustível, já com capacidade para percorrerem uma distância de 320 quilómetros. Os resultados são satisfatórios, «apesar de o gás não pagar imposto, como acontece com o diesel, os equipamentos são até 35 por cento mais caros, bem como a manutenção», reforçou Jorge Nabais.

Os números da Carris apontam para que a poupança de um litro de combustível por cada 100 quilómetros percorridos, equivale a uma redução de 300 mil euros anuais. A nível mundial, circulam mais de 4 milhões de veículos alimentados a GNC, prevendo-se que o mercado venha a crescer nos próximos anos.
(Sapo, 12/08/2007)



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