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caatinga lenha madeira ilegal
2007-08-09


A chapada do Araripe, que abrange parte do Piauí, de Pernambuco e do Ceará, deverá contar com técnicos capacitados para elaborar planos de manejo para extração de lenha — usada como combustível nas indústrias da região, principalmente nas de gesso. Após o curso, eles poderão trabalhar junto a madeireiros, de modo a aumentar os cortes planejados, que envolvem processos de plantio que diminuem o impacto ambiental. O curso também busca incentivar atividades que não implicam desmatamento, como o cultivo de frutas, trabalhos com fibras e produção de mel.

A lenha é a principal fonte de energia para as empresas da região, porém 94% dela é extraída sem manejo. A chapada do Araripe concentra um dos maiores pólos produtores de gesso do país, com cerca de 100 indústrias. Juntas, elas consomem por ano 1,6 milhão de metros de lenha. A região toda consome anualmente 2 milhões de metros de lenha, que é usada como fonte de energia em casas de farinha, padarias e restaurantes, entre outros serviços.

O curso é promovido pelo Projeto de Conservação e Uso Florestal da Caatinga, desenvolvido pelo GEF-Caatinga, que é apoiado pelo PNUD. As aulas começaram esta semana e vão até 17 de agosto, no município de Araripina, em Pernambuco. Ao todo, 31 pessoas participam do curso, entre engenheiros ambientais, técnicos do governo e membros de organizações não-governamentais.

“As atividades econômicas da região são muito ligadas a madeira. A caatinga tem lenha suficiente para abastecer as indústrias no presente e no futuro, porém é importante ordenar a extração”, afirma Francisco Campello, técnico do projeto. “Queremos deixar o conceito de manejo florestal integrado às atividades produtivas e diminuir a quantidade de madeira ilegal”, acrescenta.

Os participantes vão aprender as etapas de elaboração de um plano de manejo, entre elas identificar aspectos socioeconômicos da região, mapear a área, fazer o levantamento das espécies presentes e conhecer os critérios para financiamentos no Banco do Nordeste. Os alunos também vão aprender a usar um software que produz relatórios sobre a área a ser manejada. “A idéia é que os alunos do curso possam oferecer serviço como profissionais liberais para desenvolver técnicas de manejo em áreas de extração”, diz Campello.

Outro ponto a ser destacado são as oportunidades desvinculadas do setor madeireiro. “As técnicas de manejo podem ajudar a apicultura e a pecuária. Ela aumenta a produção de forragem para o rebanho. Sem manejo, são necessários 10 hectares para criar uma vaca, com manejo, são necessários 4. Além disso, ele melhora a produção de flores, que atraem abelhas”, afirma o técnico do GEF Caatinga.

A capacitação de profissionais é uma das estratégias do programa para ordenar a retirada de madeira na região. O projeto também desenvolve iniciativas para melhorar os processos tecnológicos de queima. Para isso, são feitas pesquisas em cinco empresas do pólo gesseiro através do CEPIS (Centro de Produção Industrial Sustentável), uma entidade criada pelo SEBRAE-PE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco) e pela Secretaria de Estado de Economia da Suíça.
 
(Por Sarah Fernandes, PrimaPagina, 08/08/2007)

http://www.pnud.org.br/meio_ambiente/reportagens/index.php?id01=2745&lay=mam


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