Com uma área restante de apenas 3% da reserva original de mata atlântica, já que foi praticamente ocupado pela monocultura de cana de açúcar, Pernambuco começa, finalmente, a ver uma luz no fim do túnel desse prejuízo ambiental. Tidos como os maiores agentes dessa destruição, os empresários do setor sucroalcooleiro se dispõem agora a plantar 792 mil mudas de árvores nativas da Mata ao longo de 22 quilômetros de margens de rios.
O objetivo é recuperar a cobertura de mata ciliar. Para o Sindicato dos Produtores do Açúcar e do Álcool, além de preservar a natureza, a iniciativa representará um diferencial de mercado para o açúcar Pernambuco, já que o mercado europeu vive de olho naqueles produtos agrícolas politicamente corretos.
(Por Letícia Lins,
O Globo, 06/08/2007)