Um levantamento da Comissão de Obras e Serviços Públicos da Câmara de Vereadores, divulgado na semana passada após visitas a pontos críticos de Canoas, constatou, entre outros problemas, que os diques de contenção de cheias na cidade servem como depósito de lixo. Nos arredores, nenhum morador admite ser responsável ou conhecer quem joga lixo nas imediações. A maioria conta que as pessoas vêm de fora. O secretário de Obras, Altair Stello, lembra que há necessidade de campanhas de conscientização para que as pessoas não joguem lixo nos locais. Segundo ele, a Secretaria trabalha na desobstrução de alguns pontos com um caminhão de hidrojateamento. Depois fará trabalho com uma draga ou uma escavadeira hidráulica de grande porte, que está em fase de licitação. Ele salienta que a solução para valas de macrodrenagem depende de grandes recursos. Se fosse feita apenas a contenção lateral das valas, sem o fechamento, o custo ficaria entre R$ 12 milhões e 13 milhões. A Prefeitura solicitou verba ao governo federal. O maior problema é a interligação do esgoto cloacal ao pluvial em uma mesma rede. (Diário de Canoas-19/11)