Com os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) anunciados na sexta-feira (03/08) para obras de saneamento básico e urbanização de favelas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que as duas áreas terão uma carteira de recursos, e que o saneamento básico não será mais uma "política eventual".
"Essa carteira não vai parar mais de ter dinheiro, isso significa que saneamento básico não será mais uma política eventual. Será uma política pública, definida e determinante neste país", disse, ao anunciar, no Palácio do Planalto, investimentos de cerca de R$ 6,835 bilhões em 12 estados e no Distrito Federal.
Segundo o presidente, em cinco anos, não se investiu "quase nada" em saneamento básico. "Por conta disso, 300 mil crianças tinham morrido de doenças adquiridas por falta de saneamento básico".
Assim como nos outros 12 estados onde lançou o programa, Lula pediu agilidade aos prefeitos para que as obras comecem até fevereiro de 2008. "Cada governo crie um conselho gestor para acompanhar essa obra. Os prefeitos também".
Conforme dados do Palácio do Planalto, as obras atenderão 13,9 milhões de pessoas no Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Tocantins e do Distrito Federal.
(Por Carolina Pimentel, Agência Brasil, 03/08/2007)