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sacolas e embalagens plásticas
2007-08-06

A Prefeitura de Lajeado, no Rio Grande do Sul (RS) decidiu apostar na responsabilidade ambiental e lançou a campanha "Projeto Sacola de Pano". A nova moda é reutilizar preservando, visando a redução no uso de sacolas de plástico por quem vai às compras. Para isso está distribuindo sacolas confeccionadas com tecido para serem usadas quando os consumidores fazem suas compras no comércio, em especial no supermercado.

"O projeto visa incentivar de forma gradativa e parcial o uso das sacolas plásticas por sacolas de pano, que não agridem a natureza. Acreditamos que o consumo consciente melhora a qualidade de vida", diz a secretária municipal de Meio Ambiente, Simone Schneider, ao mostrar a sacola. Segundo ela, a idéia, lançada há cerca de um mês, já deu certo porque recebeu o apoio de várias empresas preocupadas com a questão ambiental e que logo se tornaram parceiras da iniciativa.

A primeira etapa deste projeto, de R$ 27.500,00, teve parte custeada pelas empresas Florestal Alimentos, Morar Bem Investimentos Imobiliários, Bebidas Fruki, Construtora Giovanella, Construtora Zagonel, Mondial Veículos e Posto Giovanella. As primeiras 5 mil sacolas foram distribuídas aos consumidores na Feira do Produtor e no Parque Professor Theobaldo Dick.

As pessoas interessadas podem obter a sacola diretamente na sede da Secretaria de Meio Ambiente de Lajeado , junto ao Parque do Engenho, mediante a doação de um quilo de alimento não perecível. Na rede de supermercados Imec, em Lajeado e nove municípios vizinhos, a sacola pode ser adquirida por R$ 2,00 , com a renda destinada a entidades assistenciais.

Entre as primeiras pessoas que receberam sacolas na Feira do Produtor estava a consumidora Gerlei Maria Ender: "Acho espetacular a idéia, com certeza vou passar a adotar a sacola de pano. É uma iniciativa louvável por evitar danos ao meio ambiente", declarou.

Alemanha e Estados Unidos

O empresário de Lajeado José Zagonel disse que ao receber a proposta de apoiar o projeto, imediatamente tomou a decisão de ser parceiro. "É uma iniciativa exemplar, e que deve ser seguida", sugeriu. E aproveitou para relatar que a substituição do plástico pelas sacola de pano já é uma prática comum em países europeus. "As pessoas lá já vão às compras levando sua sacola de pano. E na Alemanha até te olham meio de cara feia se precisarem te entregar o produto em plástico", comentou.

Há poucos dias, o jornal New York Times noticiou que São Francisco, nos Estados Unidos, sancionou uma proibição às sacolas plásticas em abril, que se aplica aos supermercados e farmácias. Medidas idênticas estão sendo discutidas em cidades como Boston, Baltimore, Oakland, Portland, Santa Mônica, Steamboat Springs e Annapolis.

Alexandra Cousteau, neta de Jacques Cousteau e diretora do EarthEcho, um grupo de educação ambiental em Washington, durante encontro em Annapolis para apoiar a medida afirmou: "A proibição do plástico faz sentido pela simples razão de que leva mais de 1.000 anos para biodegradar, o que significa que cada pedaço de plástico que já fabricamos ainda está por aí, com grande parte indo parar nos oceanos, matando os animais".

Uma alternativa à proibição relatada pelo jornal norte-americano e que vem sendo adotada por alguns comerciantes é a cobrança das sacolas de plástico, induzindo o consumidor a levar nas compras sua própria sacola.


(EcoAgência com informações da Prefeitura de Lajeado e NYT, Envolverde, 03/08/2007).


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