Durante reunião ocorrida ontem (03/08) em São Paulo, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, fechou a aquisição da Suzano Petroquímica pela estatal, em um negócio de R$ 2,7 bilhões. Com a aquisição da Suzano, a Petrobras passa a controlar cerca de 30% do mercado e torna-se a segunda maior petroquímica do país, atrás apenas da Braskem.
Com capacidade de produzir 685 mil toneladas por ano, a Suzano é a maior fabricante de resina de polipropileno da América Latina e vice-líder nacional em resinas termoplásticas, atrás da Braskem. A companhia conta com três unidades industriais: em Mauá (SP), Camaçari (BA) e Duque de Caxias (RJ).
A Suzano encerrou o segundo trimestre com lucro líquido consolidado de R$ 72,13 milhões.
O setor petroquímico é responsável por transformar subprodutos do refino do petróleo (como a nafta) e do gás natural (etano e o propano, entre outros) em bens de consumo e bens industriais. No início do ano, o consórcio formado por Petrobras, Braskem e Ultra (outra gigante do setor petroquímico) havia comprado o grupo Ipiranga por 4 bilhões de dólares, em um dos maiores negócios já realizados na área.
(Correio do Povo, 04/08/2007)