O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) investirá em Boa Vista mais de R$ 253 milhões até 2010. O valor e a destinação dos recursos foram acertados ontem em reunião no Palácio do Planalto, com a presença da ministra Dilma Roussef (Casa Civil), do ministro Márcio Fortes (Cidades), do governador Ottomar Pinto (PSDB) e do senador Romero Jucá (PMDB). A assinatura de consolidação do acordo será feita hoje (03/08) pelo presidente Lula.
A maior parte desses investimentos será aplicada pelo Governo do Estado. Serão R$ 123 milhões para saneamento básico em diversos bairros da Capital e R$ 30 milhões para infra-estrutura do bairro São Bento, antiga invasão denominada “Brigadeiro”. Outros R$ 60 milhões estão previstos para projetos de abastecimento de água em Boa Vista, ampliando os R$ 77 milhões alocados pelo Governo Federal para a Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer).
A Prefeitura de Boa Vista ficará responsável pela aplicação de R$ 40 milhões em projetos de urbanização, como asfaltamento e construção de calçadas. A prioridade será atender os bairros mais necessitados, segundo o prefeito Iradilson Sampaio (PSB), que foi representado na reunião por Nélio Borges, secretário municipal de Obras. Em outubro será definida a alocação de R$ 55 milhões para macro e microdrenagem na Capital.
De acordo com Romero Jucá, líder do governo Lula no Senado, a liberação dos recursos depende apenas da apresentação de projetos por parte do Governo do Estado e da Prefeitura de Boa Vista, conforme determinação do presidente Lula transmitida no encontro aos respectivos presidentes da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Fernanda Ramos e Luciano Coutinho.
Jucá estima que o volume de recursos federais destinados ao Estado deve alcançar R$ 500 milhões até 2010, incluindo as obras do Contorno Oeste, de recuperação de estradas e de saneamento em municípios do interior.
INTERIOR – A definição sobre quanto será aplicado nas demais cidades de Roraima será feita numa nova rodada de negociação. Romero Jucá afirmou que neste caso a maior parcela dos investimentos sairá da Fundação Nacional de Saúde. Serão priorizados os projetos de saneamento básico, de captação e de distribuição de água.
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Folha de Boa Vista, 02/08/2007)