Justiça determina que seis servidores suspeitos de corrupção devem permanecer afastados até o final do processoDecisão da Justiça Federal publicada nesta quarta-feira, 1º de agosto, determina que seja mantido o afastamento de seis servidores públicos afastados de suas funções por suspeita de fraudes na concessão de benefícios previdenciários no Pará. A Justiça também decretou a indisponibilidade dos bens dos seis servidores afastados. O esquema de corrupção foi alvo da operação Xingu, realizada no Estado no início de março pela Polícia Federal, Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal (MPF).
Os funcionários mantidos afastados também continuam proibidos de acessar os sistemas de dados e de permanecer nas dependências dos órgãos em que trabalham até o julgamento da ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal (MPF). Caso descumpram a decisão, os acusados terão que pagar multa de R$ 10 mil por dia.
O pedido do afastamento, das proibições e do bloqueio de bens foi feito pelo MPF no Pará, por meio do procurador da República em Altamira, Marco Antônio Delfino de Almeida. O objetivo do MPF é impedir que os suspeitos, cuja demissão depende de resultado de processos administrativos, desfaçam provas que possam incriminá-los.
Foram mantidos afastados os servidores Raimundo Nonato Eirado, Fabrício Rodrigues Sousa, Orlando dos Santos Conceição, Cleiton Carvalho de Sá, Daniel dos Santos Monteiro e Carmelinda Fátima Freitas dos Santos.
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MPF no Pará, 01/08/2007)