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biocombustíveis etanol
2007-08-03

O Seminário Cana-de-açúcar, Álcool e Etanol – o Rio Grande do Sul como Potência Energética reuniu nesta quinta-feira (02/08), das 9h às 18h, no Teatro Dante Barone, parlamentares e representantes dos governos federal e estadual, empresas e cooperativas para debater um projeto de desenvolvimento energético adequado ao Rio Grande do Sul. "É da natureza desta Casa e de seus membros, olhar para o Rio Grande do Sul com senso de responsabilidade e para o futuro do Estado com correto discernimento", disse o presidente da AL, deputado Frederico Antunes (PP), na abertura do evento.

Ele observou que a energia proveniente da agricultura começa a ser incorporada à matriz energética mundial quando o Brasil se torna praticamente auto-suficiente na produção de petróleo. "Bom para o Brasil e bom para o agronegócio porque podemos vislumbrar dois mercados para a nossa produção, o interno como substituição e o externo como uma demanda de capacidade inesgotável", comentou Antunes.

O relator da Subcomissão da Cana-deAçúcar, Álcool e Etanol e proponente do evento, deputado Heitor Schuch (PSB), destacou que o tema é estratégico e dialoga com a inclusão social, ao ocupar os trabalhadores, e a diversificação de culturas. "Nos ajudem a construir um projeto que valorize o agricultor, com inclusão social, desenvolvimento sustentável e uma oportunidade de negócios para milhares de pessoas", disse aos presentes.

Conforme o parlamentar, o agricultor está disposto a plantar qualquer cultura que tenha viabilidade econômica. "Esse é o xis da questão. O problema não é produzir, mas comercializar. Às vezes se planta e se colhe e não se tem para quem vender". Segundo ele, a nova matriz energética que se configura no Estado representa uma oportunidade de geração de receita e agregação de renda para a agricultura, em especial a de que pequeno porte. "O Rio Grande do Sul gasta a cada ano o equivalente a R$ 1,3 bilhão comprando álcool. Se conseguirmos ter aqui a produção de parte disso, poderemos economizar esse dinheiro e deixá-lo no Estado, gerando renda e riqueza para as nossas empresas e nossa gente", considerou.

Biocombustíveis: uma nova estratégia para o RS

Durante o primeiro painel do seminário - intitulado Biocombustíveis: uma nova estratégia para o Rio Grande do Sul -, o coordenador-geral de açúcar e álcool da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Alexandre Strapasson, lembrou a vantagem natural que o país tem em relação aos outros países na produção de biocombustíveis e discorreu sobre as políticas energéticas adotadas nos últimos anos. Segundo ele, o álcool é um combustível consolidado no Brasil e se for mais barato, o consumidor optará por ele, no entanto é preciso buscar áreas onde a cana-de-açúcar se adapte melhor.

A representante da Petrobras Distribuidora, Maria Cristina Ferreira, disse que a empresa vem investindo "de forma muito incisiva nos biococombustíveis". Segundo ela, a Petrobras tem em seu planejamento estratégico o fato de ser a principal produtora de biodiesel no país e aumentar a participação do álcool em suas operações, especialmente para exportação. A presidente da CaixaRS, Susana Kakuta, lembrou que o governo do Estado possui um programa – o RS Energia – que tem como objetivo inserir o Rio Grande do Sul no cenário das novas energias, atraindo investimentos nessa área.

Modelos de Produção, Tecnologia e Mercado para a Cana-de-Açúcar
No turno da tarde, durante o painel Modelos de Produção, Tecnologia e Mercado para a Cana-de-Açúcar, Álcool e Etanol, o ex-secretário de Tecnologia Industrial do Ministério da Indústria e Comércio José Walter Bautista Vidal discorreu sobre a energia como fonte de poder e os paradoxos de um mundo dominado pelo "papel pintado" (dólar). "Estamos subordinados a uma moeda falsa, só o dólar compra petróleo", disse, acrescentando, no entanto, que o petróleo "é energia do passado" e que "o futuro do mundo está baseado nas energias renováveis e limpas das regiões tropicais". João Carlos da Costa Gomes e Valdir Stumpf, da Embrapa, e Benami Bacaltchuck, da Fepagro, apresentaram as experiências que vêm sendo realizadas na área de energias renováveis, mas ressaltaram que o processo de diversificação produtiva deve ser lento para que não haja equívocos.

(Por Marinella Peruzzo, Agência de Notícias AL-RS, 03/08/2007)


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