Com um PIB industrial de R$ 436 bilhões, a unidade da Federação conta com 17aterros, quatro incineradores e cinco plantas para uso do resíduo como combustível para fornos de cimento
São Paulo conta com as mais avançadas tecnologias para o tratamento e disposição de resíduos industriais no Brasil. Estudo da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre) revela que o estado é líder no País em número de unidades privadas, com 17 aterros, quatro incineradores e cinco plantas de co-processamento, ou seja, que utilizam o lixo industrial como combustível para fornos de cimento.
Segundo a Abetre, as unidades privadas no Brasil tratam 8,1 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano, dos quais cerca de 6,5 milhões são enviados para aterros, 690 mil para co-processamento em cimenteiras e 64 mil para incineração industrial. Os dados mostram que o volume total dos resíduos é responsável por um faturamento de R$ 1,5 bilhão nas 112 unidades centrais privadas de tratamento e o conseqüente crescimento de 10% dos negócios sobre os índices anteriormente averiguados.
Com um Produto Interno Bruto (PIB) industrial de R$ 436 bilhões (IBGE), São
Paulo conta 22 empresas privadas na área. Nos aterros, são a Ananaconda, a
Boa Hora a CDR Pedreira, a Essencis, a Estre, a Quitaúna, a Tecipar, a Terrestre e a Veolia-Sasa, além da Ambitec, a Ecosistema e a Lara. Em co-processamento, Silcon e a Veolia-Resicontrol, alémd as cimenteiras Votorantim, CP Cimento Ribeirão e Cimpor. E, em incineração, a Essencis, a Silcon, a Clariant, a ABL e a Basf.
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Envolverde/Assessoria, 02/08/2007)