Terceira geraçãoUm dos setores mais estruturados do Estado é o da petroquímica, que forma uma cadeia completa, desde a refinaria (da qual a Copesul está comprando praticamente toda a nafta para sua planta de Triunfo), passando pela Copesul como primeira geração, pela segunda (com seis unidades no Estado), pela terceira geração (com 1.100 empresas, aqui, gerando cerca de 20 mil empregos) e pelo que já se chama de quarta geração (com destaque à indústria de alimentação, que embute, acondiciona e embala produtos com o uso do plástico). As informações são de Gilberto Mosmann, diretor-executivo do Sindicato da Indústria do Plástico.
Terceira geração IIAs três primeiras gerações contrataram um estudo, no ano passado, através do qual ficou demonstrada a possibilidade de mais do que duplicar a transformação, no próprio Rio Grande do Sul, das resinas termoplásticas produzidas em Triunfo. É um número ambicioso, pois atualmente são transformadas no Estado apenas 10,4% dessas resinas. Para viabilizar a meta, foi elaborado um plano com quatro pilares: no âmbito do ICMS, do Fundopem, de financiamentos pela CaixaRS e de compromissos do próprio setor. O programa aponta o objetivo de R$ 300 milhões em investimentos na terceira geração, até 2010. O que falta para isso se tornar realidade? Ajustes com o governo do Estado, que o setor produtivo espera que venha a se tornar possível a partir da lei recentemente aprovada na Assembléia Legislativa, que instituiu a possibilidade de reduções setoriais do ICMS, de 17% até 12%. As negociações, iniciadas em janeiro, parece que terão novo impulso a partir dos próximos dias, com o envolvimento direto dos secretários Nelson Proença e Aod Cunha.
(Por Danilo Ucha,
JC-RS, 02/08/2007)