O fenômeno da maré Vermelha está se afastando do Litoral Centro-Norte do Vale do Itajaí. Mas a colheita e consumo de moluscos bivalves (mexilhão, ostra, berbigão e viera) ainda não foi liberada nos municípios de São Francisco do Sul, Penha e Governador Celso Ramos.
No último relatório divulgado pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República, Seap/PR, ontem no final da tarde, foi informado que a toxicidade da água e dos moluscos já diminuiu. Porém, de acordo com o assistente técnico de Maricultura, da Coordenação de Maricultura da secretaria, Rui Donizete Teixeira, as análises realizadas ontem não foram conclusivas.
- Como estamos tratando de saúde pública. precisamos ter certeza de que não há nenhum risco para a população ao consumir os mariscos. Há momentos em que a leitura da análise não é precisa - explicou Teixeira.
Análises ainda não estão finalizadasSegundo o oceanógrafo e pesquisador do Centro de Ciências da Terra e do Mar (CTTMar) da Univali, Luís Antônio Proença, as amostras analisadas pelo Laboratório de Algas Nocivas da Univali ainda apresentam contagem das microalgas Dinophysis acuminata. São elas as responsáveis por liberar as toxinas diarréicas que alimentam os moluscos.
Ontem, foram colhidas mais amostras de água e moluscos para serem analisadas e conferir se ainda existem riscos ao consumo.
(Por Patricia Zomer,
Diário Catarinense, 02/08/2007)