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Biocombustível cai no gosto dos europeus: habitantes de 27 países defendem incentivos fiscais para o produto
biocombustíveis etanol2007-08-02
Os biocombustíveis começam a ganhar o apoio da opinião pública européia, que até poucos anos sequer conhecia a possibilidade de ter seus carros movidos a etanol. Sondagem feita nos 27 países da União Européia (UE) mostra que, de cada três europeus, um quer os fabricantes de veículos sendo obrigados a implementar motores adequados aos biocombustíveis. Mais de um terço dos entrevistados ainda defende incentivos fiscais para que o etanol seja barateado e, assim, difundido no bloco.
A Comissão Européia estipulou o objetivo de ter 5,75% de seus carros movidos a biocombustível até 2010 e 10% até 2020. Alguns países já vêm adotando políticas para o setor, como a França, que pretende contar com 500 postos que ofereçam etanol aos consumidores. Na Suécia, país com a maior frota de carros movidos a biocombustível da região prega-se o fim das barreiras de importação para baratear o combustível. Na Suíça, caminhões de lixo e outros veículos do governo estão sendo adaptados para usar etanol.
O problema é que, se o atual ritmo de implementação do etanol no mercado europeu continuar como está, o bloco não conseguirá atingir as metas estipuladas. Além do uso obrigatório de motores, outra opção que ganha adeptos é a de dar incentivos para que o etanol, ainda caro, seja mais barato para o consumidor. Segundo a sondagem, 36% das pessoas entrevistadas acreditam que isso seria o maior incentivo que os biocombustíveis poderiam ter na Europa.
Os cidadãos mais conscientes da importância da adoção do biocombustível seriam os finlandeses. Entre eles, 54% acreditam que a redução do preço do biocombustível por meio de incentivos fiscais é o que dará impulso ao etanol na Europa. Os espanhóis são os mais pessimistas em relação a essa idéia. Apenas 20% defendem isso.
Para portugueses, ingleses, alemães e italianos, a obrigação das montadoras de produzir motores que aceitem o etanol é a opção mais defendida para que o combustível passe a ser usado. As taxas de apoio a essa medida chegam a 43% em Portugal e 40% no Reino Unido.
(Zero Hora, 02/08/2007)
A Comissão Européia estipulou o objetivo de ter 5,75% de seus carros movidos a biocombustível até 2010 e 10% até 2020. Alguns países já vêm adotando políticas para o setor, como a França, que pretende contar com 500 postos que ofereçam etanol aos consumidores. Na Suécia, país com a maior frota de carros movidos a biocombustível da região prega-se o fim das barreiras de importação para baratear o combustível. Na Suíça, caminhões de lixo e outros veículos do governo estão sendo adaptados para usar etanol.
O problema é que, se o atual ritmo de implementação do etanol no mercado europeu continuar como está, o bloco não conseguirá atingir as metas estipuladas. Além do uso obrigatório de motores, outra opção que ganha adeptos é a de dar incentivos para que o etanol, ainda caro, seja mais barato para o consumidor. Segundo a sondagem, 36% das pessoas entrevistadas acreditam que isso seria o maior incentivo que os biocombustíveis poderiam ter na Europa.
Os cidadãos mais conscientes da importância da adoção do biocombustível seriam os finlandeses. Entre eles, 54% acreditam que a redução do preço do biocombustível por meio de incentivos fiscais é o que dará impulso ao etanol na Europa. Os espanhóis são os mais pessimistas em relação a essa idéia. Apenas 20% defendem isso.
Para portugueses, ingleses, alemães e italianos, a obrigação das montadoras de produzir motores que aceitem o etanol é a opção mais defendida para que o combustível passe a ser usado. As taxas de apoio a essa medida chegam a 43% em Portugal e 40% no Reino Unido.
(Zero Hora, 02/08/2007)
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