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2007-08-01
O projeto de lei que extingue a Empresa da Pedreira Municipal (Empem) de Pelotas não vai entrar na pauta da Câmara de Vereadores esta semana. O Legislativo adiou a votação para discutir a situação da Empem em audiência pública, marcada para a próxima terça-feira, às 10h. O debate promete ser polêmico, pois já na sessão de ontem alguns parlamentares manifestaram contrariedade à decisão da Prefeitura.

Os funcionários da Empem, que estiveram ontem na Câmara, retornam na terça-feira, quando também deverá estar presente um representante do Executivo para debater o assunto. O presidente do Sindicato dos Municipários de Pelotas (Simp), Jorge Silveira da Silva, teve espaço para se pronunciar e o fez em defesa dos empregados da Empem. Pediu aos vereadores para se somarem à causa, cuja prioridade é definir o pagamento dos salários em atraso (o último foi o de maio, pago parcialmente), o repasse de vales-transportes e as duas férias vencidas para os servidores da empresa municipal.

Conforme Silva, a folha da Empem é de R$ 13 mil e, além dos 16 empregados, há três Cargos em Confiança (CCs). Apesar de constar no projeto que os servidores serão absorvidos pelo Município, o Simp quer garantias de que realmente não ocorrerão demissões. Silva criticou a forma de condução do processo que, em seu entendimento, deveria ter sido discutido com a comunidade.

Contra a extinção da Empem, o presidente do Simp destacou que a Pedreira tinha 620 clientes cadastrados no início de 2005 e produção diária de 250 metros cúbicos. Dos 34 servidores, ficou com os 16 atuais. “Houve 12 demissões e a desistência de alguns profissionais”, disse, ao acrescentar que o Simp não aceitará mais exonerações.

Críticas
A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), de quem partiu a iniciativa da audiência pública, adiantou que votará contra a extinção da Pedreira Municipal. O vereador Mílton Martins relatou que esteve no local e constatou o estado de abandono e sucateamento do maquinário. Segundo ele, mesmo com problemas, a Empem ainda tem condições de fornecer material de qualidade e sem custo para a cidade.
Para Ivan Duarte, não há argumentos plausíveis para a extinção da empresa. “Não se apresentou nenhum número, nem passado ou mesmo atual, que nos leve a analisar a possibilidade de fechar a Pedreira”, argumentou.

O presidente da Câmara, Otávio Soares (PSB), também antecipou seu voto, igualmente contrário ao projeto do Executivo. Defendeu que os funcionários devem ter garantias de pagamento do que lhes é devido e criticou a Administração Municipal por não tentar reverter a situação da Pedreira.

Justificativa
A Empem, conforme o procurador geral do Município, Saad Salim, chegou a uma situação de insustentabilidade. A empresa tem uma dívida de R$ 14 milhões, está com o maquinário sucateado e sem perspectiva de reversão desse quadro. Tem capacidade para produzir 3,5 mil metros cúbicos de material ao mês, enquanto que o necessário para manter o equilíbrio e ser auto-suficiente seria oito mil metros cúbicos/mês, argumentou o diretor-presidente, Roger Ney.

(Por Tânia Cabistany, Diário Popular, 01/08/2007)

, O projeto de lei que extingue a Empresa da Pedreira Municipal (Empem) de Pelotas não vai entrar na pauta da Câmara de Vereadores esta semana. O Legislativo adiou a votação para discutir a situação da Empem em audiência pública, marcada para a próxima terça-feira, às 10h. O debate promete ser polêmico, pois já na sessão de ontem alguns parlamentares manifestaram contrariedade à decisão da Prefeitura.

Os funcionários da Empem, que estiveram ontem na Câmara, retornam na terça-feira, quando também deverá estar presente um representante do Executivo para debater o assunto. O presidente do Sindicato dos Municipários de Pelotas (Simp), Jorge Silveira da Silva, teve espaço para se pronunciar e o fez em defesa dos empregados da Empem. Pediu aos vereadores para se somarem à causa, cuja prioridade é definir o pagamento dos salários em atraso (o último foi o de maio, pago parcialmente), o repasse de vales-transportes e as duas férias vencidas para os servidores da empresa municipal.

Conforme Silva, a folha da Empem é de R$ 13 mil e, além dos 16 empregados, há três Cargos em Confiança (CCs). Apesar de constar no projeto que os servidores serão absorvidos pelo Município, o Simp quer garantias de que realmente não ocorrerão demissões. Silva criticou a forma de condução do processo que, em seu entendimento, deveria ter sido discutido com a comunidade.

Contra a extinção da Empem, o presidente do Simp destacou que a Pedreira tinha 620 clientes cadastrados no início de 2005 e produção diária de 250 metros cúbicos. Dos 34 servidores, ficou com os 16 atuais. “Houve 12 demissões e a desistência de alguns profissionais”, disse, ao acrescentar que o Simp não aceitará mais exonerações.

Críticas
A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), de quem partiu a iniciativa da audiência pública, adiantou que votará contra a extinção da Pedreira Municipal. O vereador Mílton Martins relatou que esteve no local e constatou o estado de abandono e sucateamento do maquinário. Segundo ele, mesmo com problemas, a Empem ainda tem condições de fornecer material de qualidade e sem custo para a cidade.
Para Ivan Duarte, não há argumentos plausíveis para a extinção da empresa. “Não se apresentou nenhum número, nem passado ou mesmo atual, que nos leve a analisar a possibilidade de fechar a Pedreira”, argumentou.

O presidente da Câmara, Otávio Soares (PSB), também antecipou seu voto, igualmente contrário ao projeto do Executivo. Defendeu que os funcionários devem ter garantias de pagamento do que lhes é devido e criticou a Administração Municipal por não tentar reverter a situação da Pedreira.

Justificativa
A Empem, conforme o procurador geral do Município, Saad Salim, chegou a uma situação de insustentabilidade. A empresa tem uma dívida de R$ 14 milhões, está com o maquinário sucateado e sem perspectiva de reversão desse quadro. Tem capacidade para produzir 3,5 mil metros cúbicos de material ao mês, enquanto que o necessário para manter o equilíbrio e ser auto-suficiente seria oito mil metros cúbicos/mês, argumentou o diretor-presidente, Roger Ney.

(Por Tânia Cabistany, Diário Popular, 01/08/2007)


Os funcionários da Empem, que estiveram ontem na Câmara, retornam na terça-feira, quando também deverá estar presente um representante do Executivo para debater o assunto. O presidente do Sindicato dos Municipários de Pelotas (Simp), Jorge Silveira da Silva, teve espaço para se pronunciar e o fez em defesa dos empregados da Empem. Pediu aos vereadores para se somarem à causa, cuja prioridade é definir o pagamento dos salários em atraso (o último foi o de maio, pago parcialmente), o repasse de vales-transportes e as duas férias vencidas para os servidores da empresa municipal.

Conforme Silva, a folha da Empem é de R$ 13 mil e, além dos 16 empregados, há três Cargos em Confiança (CCs). Apesar de constar no projeto que os servidores serão absorvidos pelo Município, o Simp quer garantias de que realmente não ocorrerão demissões. Silva criticou a forma de condução do processo que, em seu entendimento, deveria ter sido discutido com a comunidade.

Contra a extinção da Empem, o presidente do Simp destacou que a Pedreira tinha 620 clientes cadastrados no início de 2005 e produção diária de 250 metros cúbicos. Dos 34 servidores, ficou com os 16 atuais. “Houve 12 demissões e a desistência de alguns profissionais”, disse, ao acrescentar que o Simp não aceitará mais exonerações.

Críticas
A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), de quem partiu a iniciativa da audiência pública, adiantou que votará contra a extinção da Pedreira Municipal. O vereador Mílton Martins relatou que esteve no local e constatou o estado de abandono e sucateamento do maquinário. Segundo ele, mesmo com problemas, a Empem ainda tem condições de fornecer material de qualidade e sem custo para a cidade.
Para Ivan Duarte, não há argumentos plausíveis para a extinção da empresa. “Não se apresentou nenhum número, nem passado ou mesmo atual, que nos leve a analisar a possibilidade de fechar a Pedreira”, argumentou.

O presidente da Câmara, Otávio Soares (PSB), também antecipou seu voto, igualmente contrário ao projeto do Executivo. Defendeu que os funcionários devem ter garantias de pagamento do que lhes é devido e criticou a Administração Municipal por não tentar reverter a situação da Pedreira.

Justificativa
A Empem, conforme o procurador geral do Município, Saad Salim, chegou a uma situação de insustentabilidade. A empresa tem uma dívida de R$ 14 milhões, está com o maquinário sucateado e sem perspectiva de reversão desse quadro. Tem capacidade para produzir 3,5 mil metros cúbicos de material ao mês, enquanto que o necessário para manter o equilíbrio e ser auto-suficiente seria oito mil metros cúbicos/mês, argumentou o diretor-presidente, Roger Ney.

(Por Tânia Cabistany, Diário Popular, 01/08/2007)

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