O grupo ambientalista Greenpeace pediu que a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) passe da retórica para a ação firme, reduzindo a emissão de gases poluentes na região e começando a trocar os combustíveis fósseis pela energia de fontes renováveis, limpas e eficientes. A organização divulgou seu apelo por ocasião da 40ª Reunião de Ministros de Relações Exteriores da Asean, esta semana, em Manila.
"Já estamos sofrendo os impactos catastróficos da mudança climática. A situação exige que os Governos da região comecem a tomar ações agressivas, que vão além da típica preocupação retórica expressada neste tipo de reunião", disse Jasper Inventor, da campanha do Greenpeace no Sudeste Asiático contra a mudança climática. Ele lembrou que o Sudeste Asiático, coletivamente, é o terceiro maior emissor de gases do efeito estufa entre os países em desenvolvimento, depois da China e da Índia.
"A Asean começou a reconhecer o perigo da mudança climática para a região e suas economias, mas os Governos ainda não reagiram", acrescentou o ativista. A Asean é formada por Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar (Birmânia), Cingapura, Tailândia e Vietnã.
(EFE, 01/08/2007)