Incêndios florestais dizimaram 250 quilômetros quadrados de vegetação nas Ilhas Canárias, na Espanha, no ápice da temporada turística, o que obrigou à retirada de mais de 10 mil pessoas da região, disseram as autoridades na terça-feira (31/07). O efeito do calor, na casa dos 40 graus Celsius, foi agravado pelos fortes ventos, o que levou ao fechamento de várias estradas na maior ilha do arquipélago, Tenerife.
A imprensa local já estima que 13.500 pessoas tiveram de ser retiradas de suas casas desde domingo. Os serviços de emergência combatiam o fogo nas ilhas de Gran Canária e Tenerife. Para a ministra do Meio Ambiente da Espanha, Cristina Narbona, a situação é "muito alarmante". Ela prometeu o envio de mais aviões-tanque para combater os incêndios.
"Esta manhã o vento diminuiu um pouco, assim como a temperatura. Embora a situação ainda seja muito complicada, esperamos ... que melhore um pouco", disse Paulino Rivero, chefe do governo das Ilhas Canárias. Ele não especificou quantos turistas tiveram de ser retirados das áreas afetadas. Na segunda-feira (30), um juiz determinou a prisão em uma solitária de um guarda florestal que admitiu ter começado de propósito o fogo em Gran Canária. Ele estava descontente com seu contrato de trabalho, disse a Suprema Corte do arquipélago.
(Estadão Online, 01/08/2007)