Em Taiwan, a população local não hesitava em matar tartarugas para comer a carne dos animais e também se alimentava de seus ovos. No entanto, esforços para salvar as espécies que rondam a costa estão sendo implementados no país, mas sem um resultado grande no número de indivíduos. "Os efeitos dos esforços de conservação não podem ser vistos instantaneamente", disse Shiue Jie-yin, da unidade ambiental de Penghu, uma reserva que ilustra a situação vivida no país.
Mesmo com uma reserva para desova, uma clínica veterinária e uma patrulha no litoral, as autoridades afirmam que as medidas não bastam para recuperar o número de indivíduos. No mundo todo, há cerca de 200 mil tartarugas, segundo o ambientalista. Pouco mais de 20 fêmeas depositam atualmente seus ovos em Penghu, que fica a cerca de 40 quilômetros da costa ocidental de Taiwan.
As tartarugas são uma espécie ameaçada protegida por leis de conservação em diversos países. Em Taiwan, o tipo mais comum é Chelonia mydas, que tem o corpo com uma coloração esverdeada e a cor dos cascos varia do negro ao amarelo, passando pelo marrom. O pico da matança dos animais ocorreu há 20 anos, quando residentes e visitantes matavam as tartarugas em grandes números.
Em 1989, o governo aprovou uma lei de conversação que proibiu a matança dos animais. Seis anos depois, foi criada uma reserva para depósito dos ovos das tartarugas. A clínica veterinária cuida das tartarugas doentes e machucadas e a patrulha noturna protege as fêmeas para que depositem seus ovos tranqüilamente. "Os efeitos dos esforços de conservação não podem ser vistos instantaneamente", disse Shiue Jie-yin, da unidade ambiental.
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Associated Press, 31/07/2007)