Desde a instalação das primeiras fazendas de carcinicultura no país, sobretudo no Nordeste, ambientalistas alertam para a degradação ambiental.
A principal reclamação é que muitas empresas aproveitam áreas de mangue, ricas em sal e nutrientes, para criar o crustáceo.
O setor nega que essa seja uma prática generalizada e alega que as grandes empresas têm licença ambiental e são fiscalizadas, e que não causam danos.
A Compescal, em Aracati (CE), tem viveiros em área muito próxima a um mangue, em um solo chamado de apicum. Para os ambientalistas, esse ecossistema interage diretamente com o mangue e deveria ser protegido.
Para a Semace (Superintendência de Meio Ambiente do Estado do Ceará), porém, apicum não é mangue e, portanto, não é área de proteção.
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Agência Folha, 31/07/2007)