GILVAM PEDE QUE BNDES ACELERE FINANCIAMENTO PARA HIDRELÉTRICA DO AMAPÁ
2001-11-19
O senador Gilvam Borges (PMDB-AP) pediu, em discurso no Senado, na semana passada, que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acelere o processo de financiamento da construção da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Jari, entre os municípios de Laranjal do Jari (AP) e Almerim (PA). Borges explicou que o empreendimento já recebeu todos os certificados de qualidade ambiental, obtendo aprovação do Ibama, faltando para seu início apenas o empréstimo. O consórcio que deve construir a usina vem solicitando ao BNDES que financie R$ 160 milhões do custo da obra, enquanto os outros R$ 40 milhões necessários serão desembolsados pelo próprio grupo. O senador observou que, desde agosto passado, por decisão do presidente da República, o BNDES pode financiar integralmente qualquer projeto de usina hidrelétrica. A Usina de Santo Antônio, conforme Gilvam Borges, produzirá 100 megawatts de energia, 70% destinados à Eletrobras, para utilização no Amapá, enquanto os outros 30% servirão ao Pólo Jari. Se concretizada a obra, só o município de Laranjal do Jari receberá por ano R$ 950 mil de taxa de compensação financeira, dinheiro a ser empregado em obras de interesse social. O senador afirmou que, num momento de apagão, o governo não pode abandonar qualquer projeto que seja viável e que vá aumentar a produção de energia elétrica do país. No caso, só a garantia que a Eletrobras já deu de compra de 70% da energia torna a Usina de Santo Antônio viável. Ele pediu ao presidente do Senado que remeta o discurso que fez ao presidente Fernando Henrique Cardoso e à direção do BNDES.