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acordo nuclear internacional
2007-07-30
Três anos depois que o presidente Bush pediu por leis globais para impedir que mais nações produzissem combustível nuclear, o departamento de estado anunciou na sexta-feira (27/07) que a administração abriu uma exceção para a Índia, em uma última tentativa para selar um acordo nuclear civil entre os dois países. “Os EUA e a Índia alcançaram um marco histórico em sua parceria estratégica ao completar as negociações para um acordo bilateral para cooperação nuclear pacifíca”, disse o departamento em uma declaração. O anúncio aconteceu depois de mais de um ano de negociações para manter um acordo diferente entre países em Nova Délhi.

Até que o acordo geral fosse aprovado pelo Congresso ano passado, os EUA foram proibidos por uma lei federal de vender tecnologia civil nuclear para a Índia porque ela se recusou a assinar o Tratado de Não Proliferação Nuclear. A legislação aprovada pelo Congresso permite que os EUA vendam tanto tecnologia nuclear comercial e combustível para a Índia, mas exigiria um corte em ajuda nuclear se a Índia testar mais uma vez uma arma nuclear. O Parlamento da Índia hesitou com o acordo, com muitos políticos lá reclamando que as exigências violavam a soberania da Índia.

Com o acordo, que foi descrito nesta quinta-feira por oficiais americanos, Bush concordou em ir além dos termos do acordo que o Congresso aprovou, prometendo ajudar a Índia a construir um armazém de combustível nuclear e encontrar fontes alternativas de combustível nuclear caso haja um corte americano, desviando de algumas medidas da lei.

Em fevereiro de 2004, o presidente Bush, em um grande discurso delineando as novas políticas nucleares para prevenir proliferação, declarou que “o enriquecimento não era necessário para nações buscando energia nuclear para fins pacíficos”. Ele conquistou a operação de aliados para uma suspensão temporária de novas instalações para produzir combustível, mas os aliados, que incluem Canadá e Austrália, também expressaram interesse em enriquecimento de urânio.

O problema é delicado para a administração, porque esse mês oficiais americanos trabalharam no Conselho de Segurança da ONU para conseguir aprovação para sanções econômicas mais duras contra o Irã por tentar enriquecer urânio. A Índia já é um Estado de armas nucleares e se recusou a assinar o tratado; o Irã, que assinou o tratado, ainda não tem armas nucleares. Mas em uma entrevista na quinta-feira, R. Nicholas Burns, o subsecretário de estado para Relações Internacionais, que negociou o acordo, disse, “o Irã, de maneira nenhuma, merece tratamento similar porque o Irã é um Estado nuclear criminal”.

Ele comentou que o Irã escondeu suas atividades nucleares por muitos anos de inspetores internacionais, e que ainda não havia respondido a maioria das questões sobre provas que poderiam sugerir que ele estava atrás de armas. Como a Índia nunca assinou o tratado, ela também era considerada uma criminosa nuclear por décadas. Mas Bush, ansioso para estabelecer novas relações com a Índia, evitou muitas restrições para assinar o acordo inicial. Ela foi fortemente apoiada por indianos-americanos e empresas americanas de equipamento nuclear, que vê um grande mercado potencial para seus reatores e especialistas.
(Por David E. Sanger, The New York Times, 27/07/2007)


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