O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou na sexta-feira (27/07), ao anunciar, em Teresina (PI), investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para obras de saneamento básico e urbanização de favelas no estado, seu compromisso com as questões sociais.
"O maior investimento que um governo pode fazer é fazer com que as pessoas estejam de barriga cheia, é fazer com que as pessoas tenham escolas de qualidade, é fazer com que os pobres tenham a oportunidade de chegar à universidade, é fazer com que as pessoas tenham a oportunidade de ter um emprego na vida. E é isso que nós vamos fazer. Podem ficar certos. Nós temos três anos e meio e se nós já demos uma surra em nossos adversários, pelo que fizemos em quatro anos e meio, quando a gente não tinha tanta experiência, eles vão ver agora, nesses próximos anos, o que vamos fazer nesse país", disse.
Os recursos a serem investidos no Piauí nas áreas de saneamento básico e urbanização de favelas somam R$ 365,2 milhões, dos quais R$ 321,8 milhões do governo federal. A contrapartida do estado será de R$ 20,1 milhões e a dos municípios, de R$ 23,3 milhões.
Os projetos deverão atender a 850 mil pessoas que vivem na capital e em outros 28 municípios do Piauí. Será dada prioridade às obras de ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário e de abastecimento de água, à despoluição do Rio Parnaíba, à implantação de sistema de abastecimento de água nos municípios que integram o Consórcio Regional de Saneamento do Sul do Piauí (Coresa) e à remoção de moradias instaladas em áreas de risco.
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que viajou com o presidente Lula para o Piauí, disse que até dezembro todas as obras do setor previstas no PAC precisarão ter sido contratadas no estado. E explicou que se os recursos não forem gastos em tempo hábil, o governo federal poderá remanejá-los para outros projetos.
"Não queremos dinheiro parado e obras paralisadas. E isso vale para obras de todos os estados brasileiros", disse.
(Por Ana Paula Marra, Agência Brasil, 27/07/2007)