POPULAÇÕES VIVENDO EM ÁREAS COSTEIRAS SÃO MAIS VULNERÁVEIS
2001-11-19
O pesquisador diz que quando o aquecimento global passar a mostrar seus efeitos de forma incisiva, haverá pelo menos 200 milhões de pessoas vivendo em áreas costeiras, ao nivel do mar, e essas populacões estarão cada vez mais vulneráveis a fenômenos como cheias, enchentes e temporais. No início de 1999, havia quase 22 milhões de refugiados por causas políticas, religiosas ou étnicas. O ano mais crítico, nesse aspecto, foi 1995, quando se atingiu um pico de 27 milhões. Nesse mesmo ano, os refugiados ambientais eram um exército de pelo menos 25 milhões. Só que, de lá para cá, esse número vem crescendo de forma acelerada. Dos 25 milhões de refugiados ambientais, um quinto saíram da região do Saara aricano, onde a seca atinge pelo menos 10 milhões por ano. Em outras áreas do sub-saara, na África Central, 80 milhões de pessoas são consideradas semifamintas devido a problemas ambientais. Sete milhões delas foram obrigadas a migrar nos últimos anos.No início do ano passado, o Sudão tinha 8 milhões de pessoas consideradas oficialmente sob o risco de ficarem famintas. Na Somália, esse número era de 6 milhões e, no Kenya, de 3 milhões.