(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
rotulagem de transgênicos
2007-07-27
SÃO PAULO – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu consulta pública para a criação de normas para a liberação de alimentos que contenham organismos geneticamente modificados. A idéia é contar com a contribuição da sociedade para o processo de avaliação desse tipo de alimento.

A consulta pública vai avaliar 119 questões que poderão ser utilizadas como critérios a serem seguidos pelas empresas que pedirem autorização para liberar seus produtos com componentes transgênicos. Por sua vez, essas questões analisarão se os dados apresentados por essas empresas atestam a segurança para o consumo humano. A avaliação está dividida em quatro áreas de análise: modificação genética, organismos receptores, segurança alimentar e qualidade nutricional.

De acordo com a assessoria de imprensa da Anvisa, os alimentos que cumprirem os 119 itens terão um parecer favorável à aprovação comercial, mas enfatiza que esse parecer tem caráter consultivo. “A deliberação continua sendo da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança). Se a Comissão vai acatar ou não esses critérios continua sendo da sua responsabilidade”, informa.

Procedimento de liberação
De acordo com Luiz Antônio Barreto Castro, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e membro da CTNBio, o Brasil optou, por meio da Lei de Biossegurança, por ter um órgão que fosse responsável por decidir as questões ambientais e de saúde humana relativas aos transgênicos. “Não dá para ter outra atividade paralela. Se a Anvisa adotar um procedimento paralelo vai ser um absoluto desastre para a Lei de Biossegurança no Brasil. É o equivalente a revogar a lei”, afirma.

A CTNBio, vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, recebe os pedidos de autorização comercial das empresas. De acordo com a Lei de Biossegurança, é a Comissão também que tem o poder de aprovar ou não a comercialização de organismos geneticamente modificados. A solicitação é, então, enviada ao Ministério da Saúde. Lá, uma outra comissão, da qual a Anvisa faz parte, avalia a requisição do transgênico e dá o seu parecer, cujo caráter é apenas consultivo e não deliberativo, como é a atribuição da CTNBio. Por esse motivo, a Anvisa afirma que não há nenhum conflito entre os órgãos e nem sobreposição de funções.

“Com critérios técnicos e objetivos, o processo terá mais transparência”, informa a assessoria da Anvisa. Para o órgão do Ministério da Saúde, além do consumidor, as empresas também serão beneficiadas com a iniciativa, porque elas teriam maior clareza sobre como fazer suas requisições.

Para o secretário do MCT, os questionamentos da Anvisa devem ser feitos antes de o processo de liberação ser concluído. “O trabalho do órgão é pertinente durante a fase de avaliação e antes que os produtos sejam liberados. Não dá para reiniciar o processo, depois de executá-lo”, considera Castro.

Hoje, não há normas específicas a serem seguidas pelas empresas que entram com pedido na CTNBio para a aprovação dos transgênicos. “A Anvisa está fazendo o que a CTNBio não faz. É uma iniciativa importante, porque o processo é desregulamentado. Não há padronização de estudos e nem especificação de normas para o uso de cobaias, a quantidade de campos [de pesquisa] necessária ou determinação de quem vai realizar esses estudos”, considera Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de Engenharia Genética da organização não-governamental Greenpeace. Segundo Vuolo, o procedimento também ajuda a Anvisa e o Ibama a cumprirem a fiscalização e a regularização dos organismos geneticamente modificados.

As contribuições à Consulta Pública 63 podem ser enviadas, até o próximo dia 10 de setembro, para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Gerência-Geral de Alimentos, SEPN 511, Bloco "A", Edifício Bittar II, Asa Norte, Brasília - DF, CEP 70.750.546; para o endereço eletrônico: gacta@anvisa.gov.br ou pelo fax: (61) 3448-6274.

(Por Natalia Suzuki, Agência Carta Maior, 26/07/2007)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -