O sistema, desenvolvido com base nas mais rigorosas normas de segurança, tem Licença Operacional dada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) com o número 3541/ 2001-DL. Já absorveu, além de investimentos pela prefeitura municipal, que arcou com o projeto inicial, outros R$ 1,5 milhão das empresas locais. Os recursos foram aplicados numa Central de Triagem informatizada e num Aterro de Resíduos Industriais Perigosos (Arip). Na Central, os resíduos chegam das fábricas já embalados e são identificados por código de barras, que informa o nome da empresa de origem, tipo de resíduo, classificação por periculosidade, peso e data. O aterro, operado por 11 pessoas, está instalado num terreno de 5,5 hectares. O monitoramento permanente das águas subterrâneas e superficiais será feito através de nove poços e um lago. Para garantir futuras ampliações, foi adquirida uma área contígua, com mais 8,4 hectares. No local, os resíduos são depositados em quatro valas - 69m de comprimento, 13m de largura e 3,5m de profundidade - instaladas sobre terreno compactado e drenado, com fundo coberto por mantas de politileno de alta densidade, com espessura de dois milímetros. Cada vala tem uma cobertura móvel de metal, que protege da chuva uma área de 298 metros quadrados. As quatro são utilizadas simultaneamente, permitindo a estocagem organizada dos resíduos e facilitando a localização futura, quando a ciência e a tecnologia viabilizarem sua utilização como matéria-prima. O material reciclável só é vendido para empresas credenciadas pela fundação e o sistema prevê até o procedimento quando as indústrias terceirizam parte de sua produção. Neste caso, mesmo quando as terceirizadas são sediadas em outros municípios, com o produto entregam também os resíduos. Parte dos resíduos são exportados para a Alemanha.