Proposta de resolução sobre a Classificação e Diretrizes Ambientais para o Enquadramento de Águas Subterrâneas foi definida, nesta quinta-feira (26/07), em reunião de Grupo de Trabalho (GT) do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Agora, o texto será discutido, conjuntamente, pelas Câmaras Técnicas de Controle de Qualidade, do Conama, e de Águas Subterrâneas, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH).
O GT, que pode contar com a participação de conselheiros e não-conselheiros, discutiu a proposta de resolução durante um ano. Nesta semana, cerca de 30 pessoas participaram das três reuniões que fecharam o texto. "Foi muito positiva", avaliou a assessora técnica do GT, Cleidemar Valério. "Conseguimos um bom nível de consenso em vários pontos", completou.
Como a questão da água subterrânea é um assunto específico do CNRH, o Conama se manifestou apenas a respeito da classificação e diretrizes. Ambas são de suma importância para a preservação e manejo de águas depositadas embaixo da terra, que podem ser utilizadas para diversos fins, inclusive como água potável.
O maior exemplo de água subterrânea são os aqüíferos, formações hidrogeológicas que armazenam grandes quantidades de água resultantes da dissolução de materiais rochosos. Um dos mais importantes aqüíferos do mundo é o Guarani, que passa pelos territórios do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Ele tem uma área estimada em 1,3 milhão de quilômetros cúbicos de água.
Além da reunião do GT sobre Águas Subterrâneas, ainda está sendo realizado esta semana um encontro do GT que discute o gerenciamento de águas contaminadas. Também teve início, nesta quinta-feira, o GT que discute uma proposta de resolução sobre os estágios sucessionais de Campos de Altitudes associados ao bioma Mata Atlântica.
(Por Adriano Ceolin, Ascom MMA, 26/07/2007)