Nantel diz que existem métodos seguros para se detectar intoxicação por chumbo há pelo menos dez anos. Um dos mais conhecidos é a medida de taxas de isótopos do elemento por espectrometria. Esses métodos permitem conhecer com certeza a origem da contaminação, caso seja feita uma investigação em sítios. E ainda possibilitam o estabelecimento de correlações entre sintomas de determinadas doenças e a contaminação por chumbo, que muitas vezes não são levadas em conta por autoridades de saúde na hora de se estabelecerem laudos. A remediação de áreas abandonadas, ao contrário do que possa parecer, também não é problemática nem cara. Nantel afirma que ela pode ser feita apenas transportando-se a escória para locais adequados - valas revestidas com mantas de polietileno, onde o material pode ser depositado. Não existem muitas minas de chumbo no mundo, por isto os problemas de contaminação são crônicos nas áreas onde elas ocorrem (mineração e fundição). Mas a falta de minas gera a necessidade de se reaproveitarem materiais contendo chumbo, como é o caso das baterias. Isso causa problemas esparsos de contaminação, como é o caso do que se verifica nas Bahamas.