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aracruz/vcp/fibria
2007-07-25
A comunidade de Rio Pardo (RS) pôde conhecer na íntegra o projeto de implantação do terminal portuário que será construído no município pela empresa Aracruz Celulose. A instalação da estrutura acontecerá nas margens do Rio Jacuí, em uma área compreendida em 35 hectares, cedida pela Prefeitura. A apresentação do empreendimento aconteceu na manhã de ontem durante encontro realizado no Centro Regional de Cultura, quando os diretores da indústria de celulose estiveram no município.

O diretor de operações da indústria, Walter Lídio Nunes, explicou que a empresa tem em sua filosofia a aproximação com a comunidade onde fará investimentos. “Entendemos que cada vez mais a empresa precisa se apresentar à comunidade onde vai atuar, mostrando o que está fazendo e o desdobramento dos projetos”, disse.

Nunes explicou que a proposta da empresa é iniciar o processo de construção do terminal portuário a partir de janeiro de 2008. Trata-se de um investimento na ordem de R$ 40 milhões e que vai gerar cerca de 300 empregos diretos na fase de construção. “Os projetos de engenharia conceitual básica devem ser aprovados em dezembro deste ano, por isso acreditamos que em janeiro daremos início às primeiras ações de uma série que vamos desenvolver para esta construção”, explicou.

A empresa, segundo o diretor de operações, vai investir cerca de 2 bilhões de dólares no Rio Grande do Sul, com a ampliação da Aracruz, que deverá se tornar a maior indústria de celulose branca do mundo. “Temos uma estimativa de produzirmos cerca de 1,8 milhões de toneladas por ano”, disse. Conforme o projeto da empresa, o terminal portuário de Rio Pardo vai concentrar a produção de madeira da Metade Sul do Estado, garantindo o transporte diário de 2 milhões de toneladas ao ano, utilizando a hidrovia do Rio Jacuí.

APOIO
Durante a explanação, o diretor de projetos da Aracruz, Otemar Alencastro, explicou que Rio Pardo tem uma vantagem importante pela sua localização. “Não é por acaso que a Aracruz está aqui. Tivemos na administração municipal um apoio muito grande e um fornecimento de informações ágil, que nos possibilitou desenvolver o projeto em um tempo menor que o esperado”, disse.

Alencastro explicou ainda que, além da construção do terminal portuário, a Aracruz vai investir na construção de barcaças que vão garantir o transporte da madeira até a fábrica de Guaíba. “O uso dessas embarcações vai diminuir o impacto provocado pela emissão de gases provocada pelos caminhões. O uso das oito barcaças vai comportar o equivalente a 400 caminhões com capacidade para 20 toneladas”, comparou o diretor de projetos da empresa.

ÁREA
A Aracruz Celulose já adquiriu 6 mil hectares de terra em Rio Pardo e outros 3 mil estão em fase de negociação. Conforme o gerente regional florestal da empresa, Renato Alfonso Rostirolla, as negociações estão mais demoradas em razão da elevação dos preços. “Queremos adquirir mais áreas dentro do município, mas em razão da procura, houve um aumento significativo nos valores. Temos interesse, mas não podemos extrapolar os valores normais de mercado. A Aracruz tem a responsabilidade de avaliar também a questão produtiva das terras a serem adquiridas, por isso tomamos um cuidado com as áreas consideradas nobres, para produção de grãos e outras culturas importantes”, disse.

Rostirolla informou ainda que a Aracruz tem em seu projeto de base florestal utilizar até 30% do total da área dos municípios para a silvicultura. “Esse é o limite máximo que a empresa projeta, mas quase sempre atingimos cerca de 10% e quase metade disso é destinado à compensação ambiental”, disse. O evento ontem teve a participação de representantes políticos, empresariais e de diversos outros segmentos do município e da região.

(Gazeta do Sul, 25/07/2007)
 

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