As nações em desenvolvimento reclamaram que seus interesses não foram discutidos pelo países ricos e apontam também que sofreram pressões para concordarem com as demandas deles. Ao final, o tema da liberação de investimentos (o chamado novo tema) não teve acordo e o consenso foi favorável à volta dessa discussão numa próxima conferência, que só deve ocorrer daqui a dois anos. Em relação à questão das patentes de remédios, a OMC cedeu um pouco em suas determinações anteriores à conferência. --Todas as questões medicinais e de patentes nestas áreas devem ser prioritárias em relação aos interesses do comércio, afirmou Marijane Lisboa, representante da Greenpeace, para quem a OMC deveria apresentar também propostas a fim de aliviar a miséria e a pobreza por meio da defesa dos interesses dos países em desenvolvimento. (Agência JB)