Os membros da comitiva parlamentar acreana chegaram segunda-feira (23/07) a Cuzco, no Peru, e ficaram entusiasmados com as obras que estão sendo realizada na Estrada Transoceânica. Segundo os deputados Edivaldo Magalhães e Juarez Leitão, máquinas e inúmeros equipamentos estão trabalhando no trecho que ligará o Acre ao Porto de Ilo, concretizando a saída para o Pacífico. O trabalho é 24 horas por dia. "Nós ficamos surpresos com o que vimos", disse o deputado e presidente da Assembléia Legislativa, Edvaldo Magalhães (PC do 8).
A mesma opinião é compartilhada pelo deputado Juarez Leitão (PP), que também se revelou impressionado. "Agora, acreditamos que a estrada será uma realidade", diz. As obras, aliás, estão sendo levadas a cabo pela Concirsa, um consórcio de empreiteiras que tem na empresa brasileira Odebrecht como a principal de todo o conglomerado. Ela, na verdade, é que toca os trechos principais da obra e mantém os maiores acampamentos.
A deputada federal Perpétua Almeida (PC do 8), que também faz parte da comitiva, pretende elaborar um relatório para, em Brasília, fazer ingerência com o próprio presidente Lula, que também é um entusiasta da ligação com o Pacífico.
De Cuzco, onde se encontra a comitiva, chegou também a informação de que, devido à altitude de cerca de 3,5 mil metros, alguns dos membros da comitiva acabaram passando mal.
Tendo que serem socorridos pelo tradicional e eficaz chá de coca. Por isso mesmo, nem tudo são flores para a comitiva.
Além desses incômodos devido à altitude, a comitiva também teve que se acomodar por uma noite em um acampamento na estrada, improvisando o pernoite. "Mas a idéia era essa mesma, ou seja, conhecer in loco a situação da estrada, o estado real das obras, o percurso inicial no Brasil, ou seja, no Acre, e até o final no Porto de Ilo", diz a deputada Pertpétua Almeida.
Para registrar toda a empreitada da comitiva acreana, uma equipe de jornalistas está acompanhando a viagem. Os jornalistas, inclusive, já registram que a obra de lado peruano deve realmente se tornar uma realidade, mas vai demorar alguns anos.
(
A Tribuna, 24/07/2007)