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2007-07-24
O Governo do Estado irá lançar hoje (24/07) o levantamento Aerogeofísico do Estado de Mato Grosso.  Esse projeto foi realizado em parceria com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) com custo total de R$ 8,9 milhões, sendo R$ 4,4 milhões por parte da CPRM e R$ 4,5 milhões aplicados pela Sicme.

Para realização desse Levantamento foi utilizada tecnologia digital de última geração.  A geofísica aérea é considerada como uma ferramenta eficaz e econômica na descoberta de jazidas minerais, além de ser um método eficaz para o levantamento de regiões de difícil acesso e de densa cobertura de solos e vegetação.  “A geofísica aérea permite cobrir grandes áreas em curtos períodos de tempo, a custos relativamente baixos”, afirma o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan.

O Levantamento Aerogeofísico de Mato Grosso foi realizado em duas etapas, sendo que a primeira apresenta o levantamento da Área I com 46 mil Km2 (correspondente à região dos municípios de Paranatinga, Planalto da Serra, Nova Mutum, Nobres, Rosário Oeste, Chapada dos Guimarães) e a segunda etapa que corresponde à Área II (região dos municípios de Alto Paraguai, Tangará da Serra e Barra do Bugres, Mirassol d´Oeste, Porto Esperidião, Jauru, Pontes e Lacerda, Sapezal, Nova Lacerda, entre outros) totalizando 125 mil Km2.

“As áreas selecionadas para realizar o levantamento foram escolhidas de acordo com potencial mineral, o interesse geológico e a inexistência de levantamentos aerogeofísicos na região”, explica o Secretário da Sicme.

Com o Levantamento Aerogeofísico o Estado pôde identificar as anomalias minerais existentes e fornecer informações precisas de uma área de 125 mil Km2, numa profundidade de até 19 km.  O levantamento facilitará a pesquisa de distritos auríferos, mineralizações de metais não-ferrosos, corpos kimberlíticos com mineralização primária de diamantes e rochas carbonatíticas para permitir ao Estado se tornar auto-suficiente na produção de fosfato para uso agrícola.

“Esse Projeto tem um caráter estruturante para o desenvolvimento do setor mineral de Mato Grosso.  Com o resultado desse trabalho o Estado poderá atrair investimentos privados na prospecção e pesquisa mineral”, ressalta o secretário Furlan.

O Levantamento Aerogeofísico utiliza os métodos de magnetometria e gamaespectrometria para realizar a coleta dos dados aerogeofísicos.  A magnetometria irá detectar e determinar o posicionamento de corpos e estruturas magneticamente diferenciáveis, tanto rasas quanto profundas, visando um melhor entendimento da natureza geológica e da feição tectônica da região.  Assim, esse método permite delimitar as principais estruturas e litotipos condicionantes de mineralizações, possibilitando a seleção de áreas restritas com maior potencial mineral.

A gamaespectrometria irá auxiliar no mapeamento de litologias e estruturas superficiais, sobretudo aquelas de difícil visualização, correlacionando-as com as informações de subsuperfície.  Em muitos casos propicia também indicações diretas de áreas mineralizadas, como ouro em zonas de alteração hidrotermal e jazidas de minerais radioativos.

Os vôos que realizaram o levantamento aerogeofísico iniciaram em dezembro de 2006 a uma altura de 100 metros, em linha reta, com distância de 500m entre as linhas.

Para realizar o Levantamento Aerogeofísico a CPRM contratou por meio de licitação uma empresa especializada, Fugro Geofísica Aérea e Terrestre, que manteve duas equipes, sendo uma sediada no Aeroporto Internacional Marechal Rondon e a outra em Primavera do Leste.  Além desta equipe outros dois geofísicos atuaram no Projeto como fiscais da CPRM.

Por meio da parceria entre SICME e CPRM foram produzidos o Mapa Geológico e de Recursos Minerais do Estado de Mato Grosso na escala 1:1.000.000 e o Sistema de Informação Geoambiental de Cuiabá, Várzea Grande e Entorno e o Projeto Rochas Calcárias e Fosfatadas.  Além destes está em desenvolvimento o Mapeamento Geológico na escala 1:250.000 e Prospecção Geoquímica Regional, denominado Projeto Noroeste de Mato Grosso, que abrange uma área de 54.000 km2 englobando três folhas: Aripuanã, Tapaiúna e Juína.

Ao todo, foram investidos nos últimos quatro anos cerca de R$ 15,6 milhões em projetos de infra-estrutura geológica básica que será de grande valia para a atração de grandes investimentos no setor mineral mato-grossense.

O conteúdo da Área I do Levantamento Aerogeofísico será divulgado pelo Governo do Estado durante a cerimônia de lançamento.  A Área II deverá ser apresenta à sociedade até dezembro deste ano.  As informações desse Projeto serão comercializadas pelo Serviço Geológico do Brasil, e o recurso arrecadado será reinvestido em novos levantamentos aerogeofísicos no Estado.

As informações poderão ser adquiridas a partir do dia 24 de julho, após a cerimônia de lançamento do Projeto.  Essas informações serão vendidas ao preço de R$ 2 por Km2 ou Km linear, dependendo do arquivo solicitado.

(24 Horas News, 22/07/2007)




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