As áreas de cultivo de ostras e mexilhões dos municípios de Penha e São Francisco do Sul estão fechadas para a colheita devido à presença de uma mancha de algas nocivas que está passando pela região. O fechamento das áreas foi determinado pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap).
Problema semelhante aconteceu no começo do ano. Em fevereiro, o governo determinou a mesma proibição ao cultivo nas Bahias Norte e Sul, em Florianópolis. Em março, foi a vez de Governador Celso Ramos e Bombinhas por suspeita de algas nocivas.
Desta vez, as medidas de contingenciamento incluem a proibição do comércio de moluscos coletados em São Francisco do Sul e Penha desde o dia 18 de julho. Lotes de moluscos colhidos e processados nos últimos dias deverão também ser analisados para verificar o risco ao consumo.
As medidas de contingenciamento estão sendo adotadas através de uma cooperação entre os órgãos da esfera federal (Seap) e Ministério da Agricultura e Avisa. No âmbito estadual, Cidasc, Epagri e Vigilância Sanitária Estadual. O setor produtivo também integra a mobilização, através do Sindipi e também das associações locais de produtores.
O fechamento das áreas é restrito aos municípios de Penha e São Francisco do Sul e não há risco para o consumo de moluscos produzidos em outras regiões de Santa Catarina. Também não há risco no consumo de peixes, camarão, polvo e outros frutos do mar da região. Só os mariscos, ostras e berbigões estão sob controle.
A medida será mantida até que o monitoramento da presença das algas nocivas, executado pela Univali com apoio da Seap, Epagri e do setor produtivo, demonstre que não há riscos para o consumo humano.
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Diário Catarinense, 23/07/2007)