A chuva do final de semana preocupou os municípios da Região Metropolitana que haviam sofrido, nas últimas semanas, as cheias dos rios do Sinos e Gravataí. Em Cachoeirinha, dez famílias da Vila Olaria continuam abrigadas no pavilhão da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem. Ainda não há previsão para as cerca de 60 pessoas deixarem o local. Em Gravataí havia a expectativa, antes da chuva, que o retorno para as casas pudesse ocorrer em uma semana.
A prefeitura de Cachoeirinha ajudará na recuperação do que ficou danificado nas construções. Além da Vila Olaria, as duas casas de bomba são monitoradas, segundo o secretário de Obras e responsável pela Defesa Civil, Jaime Pereira. 'Se a água subir, teremos que retirar mais famílias', afirmou.
Além de adiantar o recesso escolar para evitar contaminação das crianças pela água, a prefeitura mantém equipes de saúde para prevenir casos de leptospirose. O prefeito José Luiz Stédile deverá ir a Brasília nesta semana discutir recursos federais para construção de casas no loteamento Chico Mendes. A meta é remover as 140 famílias da Vila Olaria atingidas pelas cheias do Gravataí e os moradores de outros locais de risco.
As chuvas do final de semana não provocaram estragos nas comunidades às margens do rio do Sinos. Em São Leopoldo, o nível do rio voltou ao normal no decorrer da última semana. 'Os problemas maiores ocorrem quando chove forte no leito do Sinos', disse o coordenador da força-tarefa da prefeitura, Gérson Souza.
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CP, 23/07/2007)